Um blog com publicações apologéticas, relacionadas a religião e a fé cristã. Todos os temas fundamentados na Bíblia Sagrada. O propósito principal é trazer edificação para a sua vida espiritual através da propagação das boas novas do evangelho de Cristo Jesus.
segunda-feira, 31 de dezembro de 2018
domingo, 30 de dezembro de 2018
BRASIL: A TERRA DA PROMESSA
Você sabe quem disse recentemente que o Brasil é
a terra da promessa? Deve estar pensando que isto é coisa de algum pastorzinho
neopentecostal, não é mesmo? Mas, apesar dos cristãos brasileiros usarem muito esta expressão,
desta vez, quem afirmou isto foi alguém de fora dos nossos arraiais religiosos. Nada
mais nada menos que o premiê israelense Benyamin Netanyahu, de acordo com o site
da “folha.uol.com.br”, em matéria sobre a sua visita ao Brasil para a posse do
presidente eleito, Jair Messias Bolsonaro.
Netanyahu é simplesmente o Primeiro-Ministro de
um país territorialmente minúsculo; que possuía num passado recente a maior
parte de suas terras improdutivas, formadas por grandes desertos. Um povo que
até o século passado nem sequer era reconhecido como nação. Só fazendo um
parêntese, diga-se de passagem, que um brasileiro teve um papel decisivo para que
isto se tornasse realidade, pois foi Osvaldo Aranha que presidiu a II Sessão da
Assembleia Geral da ONU que reconheceria Israel como Estado, em 1947. Uma nação
que passara por várias guerras e perseguições, sendo o holocausto a mais
conhecida de todas, onde milhares e milhares de judeus foram mortos pelos
nazistas alemães. Venceram em apenas seis dias de guerra os países árabes
circunvizinhos. Hoje, este homem é líder de uma nação respeitadíssima em todo o
mundo, apesar de toda a escassez de meios. País forte na economia, na área tecnológica
e que faz parte do seleto grupo que detém armas nucleares. Na verdade a sua
frase foi ainda mais abrangente, pois antes de afirmar que nós somos a terra da
promessa (se referindo ao futuro), ele disse que Israel é a terra prometida,
fazendo menção a narrativas bíblicas.
O que levaria um homem com tamanha experiência,
conhecimento e autoridade fazer tal declaração? Será que ele está apenas
querendo fazer a política da boa vizinhança, tendo em vista, que os nossos governos
antecessores se distanciaram de seu país? Será que ele quer conquistar algum
tipo de vantagem ao se aproximar de nós? Tudo isto é possível, mas, acredito piamente
que ele só estava fazendo uma comparação lógica sobre as realidades que envolvem
os dois países. Se o seu com todos os obstáculos, perseguições milenares e
pouquíssimos recursos naturais conseguiu chegar aonde chegou, imaginem o nosso.
Somos um país-continente, com a quinta maior
área territorial do planeta; de toda esta área, a maior parte é composta por
terras produtivas, inclusive, somos o maior produtor de café, açúcar e outros; o
segundo maior produtor de soja, carne bovina e de frango do mundo, só perdendo
para os Estados Unidos. Temos a maior reserva de nióbio da terra, um tipo de
metal leve e mais forte que o aço, caríssimo utilizado na fabricação de
foguetes aeroespaciais e muitas outras coisas. Estamos entre os dez países do
mundo com a maior reserva de água doce. Temos a quinta maior reserva de minério
de ferro. Estamos entre os quinze países com a maior reserva de petróleo.
Possuímos um clima abençoado por Deus, com uma imensa biodiversidade. Não sabemos
o que é um furacão. Raríssimos abalos sísmicos registrados até o presente. Uma
baixíssima probabilidade de sofrermos ataques terroristas.
Por isto, e muito, muito mais, chegamos ao
reconhecimento internacional de que somos uma grande promessa para o futuro. O
que nos compete agora é tornarmos estas estimativas em realidade através do
investimento maciço em educação, na infraestrutura dos portos, a fim de
facilitar as exportações; adotar medidas que venham a proteger as nossas riquezas,
tais como o investimento em tecnologia, o fortalecimento das nossas Forças
Armadas e a adoção de políticas externas protecionistas. E, finalmente, nos
aliarmos a países que tenham o que nos oferecer, como é o caso de Israel. Uma
parceria que tem tudo para dar certo, pois, a maioria dos brasileiros reconhece
e adora o mesmo Deus que tem abençoado sobremaneira a Israel no decorrer da
história.
Juvenal Oliveira
quinta-feira, 27 de dezembro de 2018
MENSAGEM DE FIM DE ANO 2018/2019
Para nós brasileiros 2018 tem tudo para entrar
para a história como sendo o ano do encerramento de um ciclo, que começou muito
bem, inclusive, agradando a cerca de oitenta por cento da nossa população. A
inflação estava controlada; a economia crescendo, disseram até que a nossa
dívida externa, que era um assunto que nos assombrava há décadas, estava
liquidada. Uma facilidade enorme de crédito, facilitando a compra desde a casa
própria até os eletrodomésticos, tudo sendo pago em suaves prestações e
endividando a muitos. Vários programas de assistência social, do FIES ao
Auxílio-reclusão, tudo pago por uma parcela da sociedade ao custo de altíssimos
impostos. Na área do entretenimento tivemos nada mais nada menos que uma copa
do mundo, com a construção de vários estádios e a reforma de outros, todos com
obras superfaturadas e que se tornariam grandes elefantes brancos. Tivemos
ainda as olimpíadas, que também não deixou legado algum. Para completar a farra
com o dinheiro público suado de muitos, foram criados incentivos culturais
através da lei Rouanet, onde artistas famosos fizeram a festa da galera com
shows a preço de ouro, tudo para trazer alegria e satisfazer os brasileiros mais
sedentos por diversão. Era tudo muito bom para ser verdade, não é mesmo? Mas,
dentre tantos erros cometidos pelo grupo que estava no poder, aliados a crise
econômica global, um deles foi a bancarrota, a instalação de um sistema de corrupção
sistêmica, encerrando este ciclo com uma grava crise. Paulinho Gogó, no programa A Praça é Nossa, do SBT, faz uma
colocação genial sobre a corrupção no Brasil. Ele diz que lhe perguntaram se os
ladrões no Brasil roubavam desde “GAROTINHO”. Ele respondeu que não, mas, desde
“CABRAL”. Perguntaram ainda se estes ladrões tinham mão grande. Ao que
respondeu, não, mas, “PEZÃO”. Fazendo uma alusão aos ex-governadores do Rio de
Janeiro envolvidos em escândalos de corrupção sucessivamente e que este comportamento desonesto começou muito cedo no Brasil. O Ministério
Público e a Polícia Federal nunca antes tiveram tamanho protagonismo, sendo
citados frequentemente nos telejornais com reportagens sobre prisões de pessoas
relevantes envolvidas em escândalos e mais escândalos de corrupção. Mas, vamos
virar esta página definitivamente e, finalmente, a prisão do ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva, chefe desta quadrilha, veio para nos dar esta esperança.
Este ano tivemos eleições e o resultado das
urnas mostrou o tamanho da insatisfação do povo com os políticos e a maneira
suja como eles tem se comportado; o último presidente militar, João Figueiredo,
antes de deixar o governo, já previa esta triste realidade que estaria por vir.
Muitos caciques foram alijados da vida pública e o grupo que estava no poder há
décadas, representado por inúmeros partidos, foi finalmente derrotado. Uma
eleição conquistada a preço de sangue, pois o candidato vencedor saiu com uma
cicatriz gigantesca na barriga devido a uma tentativa de homicídio realizada
por um militante “isolado”, segundo o Ministro da Segurança Pública, Raul
Jungmann, acreditem se quiser.
As eleições terminaram e agora já não importa
mais quem venceu ou perdeu, mas, o que os eleitos farão em prol de nosso povo.
Por isto, devemos dar as mãos e pedir a Deus que dê sabedoria aos novos integrantes
do Executivo e Legislativo. Pensemos no Brasil como um grande barco onde todos
nós fazemos parte desta tripulação, se porventura ele vier a naufragar, afundaremos
todos. Isto precisa ficar bem latente em nosso raciocínio.
Talvez uma das mudanças precise acontecer não
apenas no topo da pirâmide, representada por aqueles que exercem algum tipo de
autoridade sobre as multidões, mas, sobre cada um de nós, cidadãos comuns;
mudança esta que nos leve a parar de querermos viver a custa do Estado e, pior,
sem muito esforço e levando vantagem em tudo. Que passemos a nos predispor para
que sejam viabilizadas e implementadas as mudanças necessárias para o bem
comum. Compreendermos a importância que temos ao fazermos parte da engrenagem
desta imensa máquina, chamada Brasil.
As famílias devem voltar a ter o seu lugar de
destaque, pois elas são o embrião da sociedade. Precisamos admitir que o
divórcio é extremamente danoso, por isto, devemos lutar com afinco para
salvarmos os casamentos, principalmente, quando há filhos menores envolvidos. Em relação à educação dos filhos, na prática, está
provado que esta forma de ensina-los sem limites e fazendo-lhes todas as suas
vontades não está dando certo. Com a maioria das mulheres hoje trabalhando e
disputando com os homens o seu espaço no mercado de trabalho, é preciso que se
discutam meios de amenizar os danos causados as crianças de até seis anos de
idade pela ausência dos seus pais. Outro problema extremamente grave e
diretamente ligado a desestrutura familiar é o consumo de drogas que alimenta o
tráfico, gerando violência e morte. Precisamos dar as mãos e lutarmos contra
ela antes que nos mate a todos. Mais de setenta por cento dos homicídios estão ligados
direta ou indiretamente ao consumo de drogas. Alguém pode pensar que este
problema é apenas do vizinho, até que ele adentre ao seu lar, detalhe, sem
pedir licença. As drogas não selecionam suas vítimas, prova desta triste realidade
são as inúmeras famílias, de variadas classes sociais, que lutam desesperadas com
esta situação. Por isto, devemos unir as nossas forças para combatê-la, ou pelo
menos reduzir os seus danos através da adoção de políticas públicas adequadas.
É preciso que haja um choque de racionalidade
para compreendermos que as coisas não vão melhorar em curto prazo, independente
de quem esteja governando. O estrago causado pelo Partido dos Trabalhadores
(PT) e companhia foi grande demais e atingiu nossos alicerces. Temos um rombo
no orçamento e medidas antipopulares talvez tenham que ser implementadas. Mas,
temos potencial para superarmos todos estes desafios. O nosso país é riquíssimo,
só nos falta uma boa gestão, honestidade, altruísmo e muita vontade de trabalhar.
Entremos então em 2019 com fé e confiança em
dias melhores e de muitas mudanças. O passado deve nos servir apenas como
corretivo para não cometermos mais os mesmos erros. Compre uma agenda nova e ao
olhar para ela, lembre-se que ela estará em branco e que caberá a mim e a você
preenche-la com projetos, sonhos, metas, e, acima de tudo, disposição para
realizar coisas novas que façam valer a pena cada dia a ser vivido neste novo
ano que ora se inicia. Vamos, com a ajuda de Deus, escrever uma nova
história.
Um feliz 2019 para todos os nossos amigos!!!
Juvenal Oliveira e família
sexta-feira, 21 de dezembro de 2018
segunda-feira, 17 de dezembro de 2018
NATAL: ATÉ QUANDO IGNORARÃO ESTE PRESENTE?
Dar
e receber presentes ao longo dos anos acabou fazendo parte das comemorações
natalinas. Em alguns lares esta prática chega a ser o auge das reuniões. Nesta
troca de presentes não é possível agradar a todos, pois sempre haverá um que
não ficará totalmente satisfeito com o seu. Entretanto, de um modo geral, a grande maioria gosta de receber presentes.
O
profeta messiânico fez a seguinte afirmação cerca de setecentos anos antes da
vinda de Cristo: “O povo que andava em trevas, viu uma grande luz, e sobre os
que habitavam na região da sombra da morte resplandeceu a luz.” (Is 9.2). A
humanidade havia se distanciado de Deus e por mais que se esforçassem para
cumprir as leis, não havia ninguém capaz de cumpri-las na sua totalidade e esta
era a condição para a redenção imposta pelo Criador (Rm 8.3). Ou seja, pelas regras
da lei ninguém escaparia da condenação do inferno. Que coisa triste, nascer,
viver por um período limitado de tempo e depois morrer! Esta era a realidade de
todos até o nascimento do Messias prometido.
Deus,
na sua infinita bondade e misericórdia resolveu nos dar uma chance de redenção.
Ele nos presentearia com alguém que fosse capaz de cumprir, na íntegra, toda a
lei em nosso lugar, satisfazendo o seu senso de justiça (Hb 4.14-16).
Na
noite do nascimento de seu filho, Jesus, os pastores, que estavam nas
proximidades, receberam a visita de Anjos que disseram o seguinte:
“Não
temais, porque eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o
povo: Pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o
Senhor.
E isto vos será por sinal: Achareis o menino envolto em panos, e deitado numa manjedoura.” (Lc 2.10-12).
E isto vos será por sinal: Achareis o menino envolto em panos, e deitado numa manjedoura.” (Lc 2.10-12).
O
Natal significa muito mais que um momento de reunião familiar, troca de
presentes, mesas fartas com comidas e bebidas típicas. Significa que o Eterno
nos presenteou com a possibilidade da salvação; de uma vida plena de alegria,
paz, gozo, eternos, em um lugar onde não haverá choro, morte ou qualquer outra
coisa ruim, sempre presentes neste mundo dos humanos (Ap 21.4).
Infelizmente,
ainda existem muitas pessoas que continuam rejeitando este presente. Pessoas
que são capazes de acreditar em duendes verdes e outra série de crendices, no
entanto, teimam em ignorar a Cristo, o Filho do Deus vivo que nasceu e habitou
entre nós. Vida esta que foi capaz de marcar a história, dividindo-a no “antes”
e “depois”; que foi testemunhada por cerca de mais de quinhentas testemunhas,
segundo o relato do grande apóstolo Paulo (ICo 15.6).
Isto
posto, neste momento ímpar, receba o grande presente do Pai para a sua vida,
Jesus Cristo de Nazaré. Tenha a sua dívida do pecado totalmente paga e o seu
nome escrito no Livro da Vida, isto é verdadeiramente Natal!!!
Juvenal Oliveira
segunda-feira, 10 de dezembro de 2018
O SEU LUGAR NÃO É NA CAVERNA
As cavernas são
locais que costumam atrair muitas pessoas, principalmente aquelas com um
espírito mais aventureiro. Estes lugares possuem características antagônicas,
ao mesmo tempo em que atraem pela beleza, onde rochas são esculpidas por
centenas de anos, trazem medo e pânico pela pouca luminosidade, umidade,
labirintos, pouca oxigenação e a presença de insetos inconvenientes. A caverna
também pode ter um significado muito mais amplo que a fornecida pelos
dicionários. Ela pode simbolizar um lugar de refúgio, solidão, paralização e
morte. Existiu um homem que experimentou a triste realidade da “caverna”.
Elias foi um profeta
muito ativo durante os reinados de Acabe e Acazias no Reino do Norte (aprox.
875-850 a. C.). Ficou bastante conhecido pelos israelitas, principalmente, pelo
desafio que fez aos 450 profetas de um falso deus chamado Baal no monte Carmelo.
Ele os venceu no momento em que Deus ouviu sua oração e fez descer fogo dos
céus, consumindo o sacrifício no altar. Entretanto, após esta grande vitória foi
ameaçado pela rainha Jezabel e fugiu, pediu a morte e adentrou numa caverna (I
Rs 18 e 19).
Entrar na caverna
para o profeta naquela ocasião tinha um significado profundo. Ele estava
exaurido física e emocionalmente. Às vezes isto acontece também conosco ao
passarmos por momentos de intensas batalhas. Por um breve momento ele perdeu a
sua autoestima, pois já não sabia mais quem ele era; perdeu toda a sua
motivação, como se algo tivesse sugado toda a sua energia; por fim, ele perdeu
a sua visão e direção, já que não sabia mais para onde ir ou o que fazer de sua
vida. Quantas pessoas têm entrado na “caverna”, e estão exatamente assim como
Elias!
Impressionante, o
mesmo Deus que estivera com Elias enquanto tinha forças e vigor, agora vai ao
seu encontro para alimentá-lo, encorajar, renovar as suas forças para que
pudesse concluir o seu ministério. O Eterno não chega ao seu servo prostrado
com um chicote na mão, mas, com a sua mão benevolente estendida, sempre pronta
a erguê-lo novamente. Naquele momento de solidão e de conflitos inimagináveis,
Deus era o único que poderia arrancá-lo daquele lugar sombrio. E, assim, Ele
fez demonstrando a sua fidelidade e amor incondicional. Hoje, este mesmo Deus
continua visitando “cavernas” com o intuito de retirar os seus de lá.
Por isso, quero
afirmar aqui que ninguém está imune de entrar numa “caverna” por mais comunhão
que tenha com o Senhor, devido às circunstâncias difíceis da vida, não
obstante, ela jamais será o seu itinerário final. O grande “Eu Sou” visitará
você a fim de revigora-lo; pegará firme em suas mãos de modo que não possa
soltar a fim de reerguê-lo e o colocar novamente de pé, assim como fez com o
profeta, pois o que planejou para ti há de se cumprir.
Juvenal Oliveira
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