domingo, 30 de dezembro de 2018

BRASIL: A TERRA DA PROMESSA



Você sabe quem disse recentemente que o Brasil é a terra da promessa? Deve estar pensando que isto é coisa de algum pastorzinho neopentecostal, não é mesmo? Mas, apesar dos cristãos brasileiros usarem muito esta expressão, desta vez, quem afirmou isto foi alguém de fora dos nossos arraiais religiosos. Nada mais nada menos que o premiê israelense Benyamin Netanyahu, de acordo com o site da “folha.uol.com.br”, em matéria sobre a sua visita ao Brasil para a posse do presidente eleito, Jair Messias Bolsonaro.
Netanyahu é simplesmente o Primeiro-Ministro de um país territorialmente minúsculo; que possuía num passado recente a maior parte de suas terras improdutivas, formadas por grandes desertos. Um povo que até o século passado nem sequer era reconhecido como nação. Só fazendo um parêntese, diga-se de passagem, que um brasileiro teve um papel decisivo para que isto se tornasse realidade, pois foi Osvaldo Aranha que presidiu a II Sessão da Assembleia Geral da ONU que reconheceria Israel como Estado, em 1947. Uma nação que passara por várias guerras e perseguições, sendo o holocausto a mais conhecida de todas, onde milhares e milhares de judeus foram mortos pelos nazistas alemães. Venceram em apenas seis dias de guerra os países árabes circunvizinhos. Hoje, este homem é líder de uma nação respeitadíssima em todo o mundo, apesar de toda a escassez de meios. País forte na economia, na área tecnológica e que faz parte do seleto grupo que detém armas nucleares. Na verdade a sua frase foi ainda mais abrangente, pois antes de afirmar que nós somos a terra da promessa (se referindo ao futuro), ele disse que Israel é a terra prometida, fazendo menção a narrativas bíblicas.
O que levaria um homem com tamanha experiência, conhecimento e autoridade fazer tal declaração? Será que ele está apenas querendo fazer a política da boa vizinhança, tendo em vista, que os nossos governos antecessores se distanciaram de seu país? Será que ele quer conquistar algum tipo de vantagem ao se aproximar de nós? Tudo isto é possível, mas, acredito piamente que ele só estava fazendo uma comparação lógica sobre as realidades que envolvem os dois países. Se o seu com todos os obstáculos, perseguições milenares e pouquíssimos recursos naturais conseguiu chegar aonde chegou, imaginem o nosso.
Somos um país-continente, com a quinta maior área territorial do planeta; de toda esta área, a maior parte é composta por terras produtivas, inclusive, somos o maior produtor de café, açúcar e outros; o segundo maior produtor de soja, carne bovina e de frango do mundo, só perdendo para os Estados Unidos. Temos a maior reserva de nióbio da terra, um tipo de metal leve e mais forte que o aço, caríssimo utilizado na fabricação de foguetes aeroespaciais e muitas outras coisas. Estamos entre os dez países do mundo com a maior reserva de água doce. Temos a quinta maior reserva de minério de ferro. Estamos entre os quinze países com a maior reserva de petróleo. Possuímos um clima abençoado por Deus, com uma imensa biodiversidade. Não sabemos o que é um furacão. Raríssimos abalos sísmicos registrados até o presente. Uma baixíssima probabilidade de sofrermos ataques terroristas.
Por isto, e muito, muito mais, chegamos ao reconhecimento internacional de que somos uma grande promessa para o futuro. O que nos compete agora é tornarmos estas estimativas em realidade através do investimento maciço em educação, na infraestrutura dos portos, a fim de facilitar as exportações; adotar medidas que venham a proteger as nossas riquezas, tais como o investimento em tecnologia, o fortalecimento das nossas Forças Armadas e a adoção de políticas externas protecionistas. E, finalmente, nos aliarmos a países que tenham o que nos oferecer, como é o caso de Israel. Uma parceria que tem tudo para dar certo, pois, a maioria dos brasileiros reconhece e adora o mesmo Deus que tem abençoado sobremaneira a Israel no decorrer da história.

Juvenal Oliveira

quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

MENSAGEM DE FIM DE ANO 2018/2019



Para nós brasileiros 2018 tem tudo para entrar para a história como sendo o ano do encerramento de um ciclo, que começou muito bem, inclusive, agradando a cerca de oitenta por cento da nossa população. A inflação estava controlada; a economia crescendo, disseram até que a nossa dívida externa, que era um assunto que nos assombrava há décadas, estava liquidada. Uma facilidade enorme de crédito, facilitando a compra desde a casa própria até os eletrodomésticos, tudo sendo pago em suaves prestações e endividando a muitos. Vários programas de assistência social, do FIES ao Auxílio-reclusão, tudo pago por uma parcela da sociedade ao custo de altíssimos impostos. Na área do entretenimento tivemos nada mais nada menos que uma copa do mundo, com a construção de vários estádios e a reforma de outros, todos com obras superfaturadas e que se tornariam grandes elefantes brancos. Tivemos ainda as olimpíadas, que também não deixou legado algum. Para completar a farra com o dinheiro público suado de muitos, foram criados incentivos culturais através da lei Rouanet, onde artistas famosos fizeram a festa da galera com shows a preço de ouro, tudo para trazer alegria e satisfazer os brasileiros mais sedentos por diversão. Era tudo muito bom para ser verdade, não é mesmo? Mas, dentre tantos erros cometidos pelo grupo que estava no poder, aliados a crise econômica global, um deles foi a bancarrota, a instalação de um sistema de corrupção sistêmica, encerrando este ciclo com uma grava crise. Paulinho Gogó, no programa A Praça é Nossa, do SBT, faz uma colocação genial sobre a corrupção no Brasil. Ele diz que lhe perguntaram se os ladrões no Brasil roubavam desde “GAROTINHO”. Ele respondeu que não, mas, desde “CABRAL”. Perguntaram ainda se estes ladrões tinham mão grande. Ao que respondeu, não, mas, “PEZÃO”. Fazendo uma alusão aos ex-governadores do Rio de Janeiro envolvidos em escândalos de corrupção sucessivamente e que este comportamento desonesto começou muito cedo no Brasil. O Ministério Público e a Polícia Federal nunca antes tiveram tamanho protagonismo, sendo citados frequentemente nos telejornais com reportagens sobre prisões de pessoas relevantes envolvidas em escândalos e mais escândalos de corrupção. Mas, vamos virar esta página definitivamente e, finalmente, a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, chefe desta quadrilha, veio para nos dar esta esperança.

Este ano tivemos eleições e o resultado das urnas mostrou o tamanho da insatisfação do povo com os políticos e a maneira suja como eles tem se comportado; o último presidente militar, João Figueiredo, antes de deixar o governo, já previa esta triste realidade que estaria por vir. Muitos caciques foram alijados da vida pública e o grupo que estava no poder há décadas, representado por inúmeros partidos, foi finalmente derrotado. Uma eleição conquistada a preço de sangue, pois o candidato vencedor saiu com uma cicatriz gigantesca na barriga devido a uma tentativa de homicídio realizada por um militante “isolado”, segundo o Ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, acreditem se quiser.

As eleições terminaram e agora já não importa mais quem venceu ou perdeu, mas, o que os eleitos farão em prol de nosso povo. Por isto, devemos dar as mãos e pedir a Deus que dê sabedoria aos novos integrantes do Executivo e Legislativo. Pensemos no Brasil como um grande barco onde todos nós fazemos parte desta tripulação, se porventura ele vier a naufragar, afundaremos todos. Isto precisa ficar bem latente em nosso raciocínio.

Talvez uma das mudanças precise acontecer não apenas no topo da pirâmide, representada por aqueles que exercem algum tipo de autoridade sobre as multidões, mas, sobre cada um de nós, cidadãos comuns; mudança esta que nos leve a parar de querermos viver a custa do Estado e, pior, sem muito esforço e levando vantagem em tudo. Que passemos a nos predispor para que sejam viabilizadas e implementadas as mudanças necessárias para o bem comum. Compreendermos a importância que temos ao fazermos parte da engrenagem desta imensa máquina, chamada Brasil.

As famílias devem voltar a ter o seu lugar de destaque, pois elas são o embrião da sociedade. Precisamos admitir que o divórcio é extremamente danoso, por isto, devemos lutar com afinco para salvarmos os casamentos, principalmente, quando há filhos menores envolvidos. Em relação à educação dos filhos, na prática, está provado que esta forma de ensina-los sem limites e fazendo-lhes todas as suas vontades não está dando certo. Com a maioria das mulheres hoje trabalhando e disputando com os homens o seu espaço no mercado de trabalho, é preciso que se discutam meios de amenizar os danos causados as crianças de até seis anos de idade pela ausência dos seus pais. Outro problema extremamente grave e diretamente ligado a desestrutura familiar é o consumo de drogas que alimenta o tráfico, gerando violência e morte. Precisamos dar as mãos e lutarmos contra ela antes que nos mate a todos. Mais de setenta por cento dos homicídios estão ligados direta ou indiretamente ao consumo de drogas. Alguém pode pensar que este problema é apenas do vizinho, até que ele adentre ao seu lar, detalhe, sem pedir licença. As drogas não selecionam suas vítimas, prova desta triste realidade são as inúmeras famílias, de variadas classes sociais, que lutam desesperadas com esta situação. Por isto, devemos unir as nossas forças para combatê-la, ou pelo menos reduzir os seus danos através da adoção de políticas públicas adequadas.

É preciso que haja um choque de racionalidade para compreendermos que as coisas não vão melhorar em curto prazo, independente de quem esteja governando. O estrago causado pelo Partido dos Trabalhadores (PT) e companhia foi grande demais e atingiu nossos alicerces. Temos um rombo no orçamento e medidas antipopulares talvez tenham que ser implementadas. Mas, temos potencial para superarmos todos estes desafios. O nosso país é riquíssimo, só nos falta uma boa gestão, honestidade, altruísmo e muita vontade de trabalhar.

Entremos então em 2019 com fé e confiança em dias melhores e de muitas mudanças. O passado deve nos servir apenas como corretivo para não cometermos mais os mesmos erros. Compre uma agenda nova e ao olhar para ela, lembre-se que ela estará em branco e que caberá a mim e a você preenche-la com projetos, sonhos, metas, e, acima de tudo, disposição para realizar coisas novas que façam valer a pena cada dia a ser vivido neste novo ano que ora se inicia. Vamos, com a ajuda de Deus, escrever uma nova história.

Um feliz 2019 para todos os nossos amigos!!!

Juvenal Oliveira e família

segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

NATAL: ATÉ QUANDO IGNORARÃO ESTE PRESENTE?





Dar e receber presentes ao longo dos anos acabou fazendo parte das comemorações natalinas. Em alguns lares esta prática chega a ser o auge das reuniões. Nesta troca de presentes não é possível agradar a todos, pois sempre haverá um que não ficará totalmente satisfeito com o seu. Entretanto, de um modo geral, a grande maioria gosta de receber presentes.
O profeta messiânico fez a seguinte afirmação cerca de setecentos anos antes da vinda de Cristo: “O povo que andava em trevas, viu uma grande luz, e sobre os que habitavam na região da sombra da morte resplandeceu a luz.” (Is 9.2). A humanidade havia se distanciado de Deus e por mais que se esforçassem para cumprir as leis, não havia ninguém capaz de cumpri-las na sua totalidade e esta era a condição para a redenção imposta pelo Criador (Rm 8.3). Ou seja, pelas regras da lei ninguém escaparia da condenação do inferno. Que coisa triste, nascer, viver por um período limitado de tempo e depois morrer! Esta era a realidade de todos até o nascimento do Messias prometido.
Deus, na sua infinita bondade e misericórdia resolveu nos dar uma chance de redenção. Ele nos presentearia com alguém que fosse capaz de cumprir, na íntegra, toda a lei em nosso lugar, satisfazendo o seu senso de justiça (Hb 4.14-16).
Na noite do nascimento de seu filho, Jesus, os pastores, que estavam nas proximidades, receberam a visita de Anjos que disseram o seguinte:
“Não temais, porque eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo: Pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor.
E isto vos será por sinal: Achareis o menino envolto em panos, e deitado numa manjedoura.” (Lc 2.10-12).
O Natal significa muito mais que um momento de reunião familiar, troca de presentes, mesas fartas com comidas e bebidas típicas. Significa que o Eterno nos presenteou com a possibilidade da salvação; de uma vida plena de alegria, paz, gozo, eternos, em um lugar onde não haverá choro, morte ou qualquer outra coisa ruim, sempre presentes neste mundo dos humanos (Ap 21.4).
Infelizmente, ainda existem muitas pessoas que continuam rejeitando este presente. Pessoas que são capazes de acreditar em duendes verdes e outra série de crendices, no entanto, teimam em ignorar a Cristo, o Filho do Deus vivo que nasceu e habitou entre nós. Vida esta que foi capaz de marcar a história, dividindo-a no “antes” e “depois”; que foi testemunhada por cerca de mais de quinhentas testemunhas, segundo o relato do grande apóstolo Paulo (ICo 15.6).
Isto posto, neste momento ímpar, receba o grande presente do Pai para a sua vida, Jesus Cristo de Nazaré. Tenha a sua dívida do pecado totalmente paga e o seu nome escrito no Livro da Vida, isto é verdadeiramente Natal!!!  

Juvenal Oliveira

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

O SEU LUGAR NÃO É NA CAVERNA



As cavernas são locais que costumam atrair muitas pessoas, principalmente aquelas com um espírito mais aventureiro. Estes lugares possuem características antagônicas, ao mesmo tempo em que atraem pela beleza, onde rochas são esculpidas por centenas de anos, trazem medo e pânico pela pouca luminosidade, umidade, labirintos, pouca oxigenação e a presença de insetos inconvenientes. A caverna também pode ter um significado muito mais amplo que a fornecida pelos dicionários. Ela pode simbolizar um lugar de refúgio, solidão, paralização e morte. Existiu um homem que experimentou a triste realidade da “caverna”.
Elias foi um profeta muito ativo durante os reinados de Acabe e Acazias no Reino do Norte (aprox. 875-850 a. C.). Ficou bastante conhecido pelos israelitas, principalmente, pelo desafio que fez aos 450 profetas de um falso deus chamado Baal no monte Carmelo. Ele os venceu no momento em que Deus ouviu sua oração e fez descer fogo dos céus, consumindo o sacrifício no altar. Entretanto, após esta grande vitória foi ameaçado pela rainha Jezabel e fugiu, pediu a morte e adentrou numa caverna (I Rs 18 e 19).
Entrar na caverna para o profeta naquela ocasião tinha um significado profundo. Ele estava exaurido física e emocionalmente. Às vezes isto acontece também conosco ao passarmos por momentos de intensas batalhas. Por um breve momento ele perdeu a sua autoestima, pois já não sabia mais quem ele era; perdeu toda a sua motivação, como se algo tivesse sugado toda a sua energia; por fim, ele perdeu a sua visão e direção, já que não sabia mais para onde ir ou o que fazer de sua vida. Quantas pessoas têm entrado na “caverna”, e estão exatamente assim como Elias!
Impressionante, o mesmo Deus que estivera com Elias enquanto tinha forças e vigor, agora vai ao seu encontro para alimentá-lo, encorajar, renovar as suas forças para que pudesse concluir o seu ministério. O Eterno não chega ao seu servo prostrado com um chicote na mão, mas, com a sua mão benevolente estendida, sempre pronta a erguê-lo novamente. Naquele momento de solidão e de conflitos inimagináveis, Deus era o único que poderia arrancá-lo daquele lugar sombrio. E, assim, Ele fez demonstrando a sua fidelidade e amor incondicional. Hoje, este mesmo Deus continua visitando “cavernas” com o intuito de retirar os seus de lá.
Por isso, quero afirmar aqui que ninguém está imune de entrar numa “caverna” por mais comunhão que tenha com o Senhor, devido às circunstâncias difíceis da vida, não obstante, ela jamais será o seu itinerário final. O grande “Eu Sou” visitará você a fim de revigora-lo; pegará firme em suas mãos de modo que não possa soltar a fim de reerguê-lo e o colocar novamente de pé, assim como fez com o profeta, pois o que planejou para ti há de se cumprir.

Juvenal Oliveira