terça-feira, 11 de abril de 2017

PÁSCOA: A NOSSA DÍVIDA FOI QUITADA



            Um dos principais usurpadores do sono são as preocupações com as dívidas oriundas de uma má administração, desemprego e outros fatores. Este problema é tão sério que acaba levando um número expressivo de pessoas a cometerem suicídio.
Toda a raça humana herdou uma dívida do primeiro homem, pois a Bíblia diz que todos, sem exceção, pecaram e foram destituídos da Glória de Deus (Rm. 3.23; 5.18). O pecado é algo inerente ao homem, independente de qualquer circunstância; as Escrituras afirmam que a recompensa recebida por ele é a morte (Rm. 6.23). O homem adquiriu uma dívida com Deus impagável, pois quem conseguiria se livrar desta condenação provocada pelo pecado (Rm. 8.3)? Não há um só justo; não há ninguém que consiga viver sem pecar; não há quem consiga cumprir as leis na sua totalidade (Rm. 3.10-12). Já que o salário do pecado é a morte, e não me refiro à morte física, mas, a espiritual, quem ousaria então dizer que merece viver eternamente pelos seus próprios méritos? Estávamos todos sentenciados a morte pelas nossas culpas. Este tipo de delito é ainda pior que o mencionado nesta introdução, pois a consequência dele é passar a eternidade em um lugar de tormento e dor, conhecido como inferno. Quem seria capaz de representar a humanidade para a vida ao invés de leva-la a morte como fez Adão?
Jesus, sendo Deus, deixou o seu trono de glória, se esvaziou e veio a terra para se vestir de homem; sentir as nossas dores a fim de quitar o nosso déficit (Fl. 2.6-11).
No Getsêmani, um pouco antes dele ser crucificado, orou ao Pai insistentemente para que passasse dele aquele terrível sofrimento, se isto fosse possível; era o seu lado humano gemendo. O nível de stress foi tão alto que chegou a derramar gotas de sangue pelos poros (Lc. 22.42-44). Naquele momento crucial ele enxergou toda a humanidade perdida, escravizada, em dívida com o Criador, sentenciada a habitar eternamente no inferno. Foi quando se rendeu por inteiro dizendo ao Pai que não deveria ser do seu jeito; que estava disposto a receber sobre si, na cruz, toda a dívida do pecado da humanidade.
Sendo assim, todo o cristão entende que celebrar a Páscoa não é simplesmente comer chocolate ou curtir mais um feriado prolongado, mas, um momento ímpar de gratidão pelo majestoso gesto de Jesus em se propor voluntariamente a morrer numa cruz quitando toda a nossa dívida. Ele satisfez totalmente a justiça de Deus e o que era impossível, tornou-se possível, pois, agora somos justificados e já não há mais condenação para aqueles que se tornaram pecadores redimidos, lavados e remidos pelo sangue de Jesus (Rm 8.1-2; Ef. 2.13-16; Hb. 13.12; 1Jo. 1.7; Ap. 1.5). Aleluia!!!! Cristo nos libertou. Ele é a nossa Páscoa.
Solus Christus
Juvenal Mariano de Oliveira Netto

Um comentário:

  1. Amém.!!
    Páscoa...Jesus..Vida eterna...Redenção..Muito mais que a visão comercial do feriado. A Deus toda a glória!!!

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