terça-feira, 27 de setembro de 2016

O TEMPO NÃO PODE SARAR



Para todo o veneno existe um antídoto; para toda a enfermidade existe um remédio; para todo o vírus existe um antivírus. Lógico que não há solução para tudo na vida, sempre existem as exceções, mas o que jamais pode acontecer é utilizarmos o fármaco errado, pois além de não combater aquele mal específico, poderá causar outros ainda maiores.
Existe um tipo de câncer que não pode ser diagnosticado por nenhum oncologista, mesmo utilizando os equipamentos mais sofisticados. Diferente dos demais, este provoca uma morte lenta, silenciosa e quase imperceptível. A cura não é difícil, basta que o paciente identifique a doença a tempo. Por uma questão de cultura, muitas pessoas acabam por usar o medicamento errado; não são curadas e ainda tem o seu estado agravado.
Ninguém está imune a este mal, pois onde existem relacionamentos, sejam eles quais forem lá existirá também a possibilidade da pessoa ser infectada. Gente que se desentendeu com alguém, seja ela um amigo, parente, vizinho, etc.; gente que adoeceu pela mágoa adquirida e alimentada como um cãozinho de estimação; gente que ficou traumatizada com gente e que se isolou buscando no convívio com animais o seu escape; gente que carrega na alma as marcas desta terrível enfermidade que além de torná-la prisioneira e infeliz, acaba por fazer o mesmo com as pessoas que estão a sua volta.
A maioria das pessoas que enfrentam este problema acredita que o tempo conseguirá apagar, arrancar a mágoa, o ressentimento e outros sentimentos nocivos a sua saúde emocional que, automaticamente, redundará em enfermidades físicas. Um grande pensador disse que a pessoa que resolve reter o perdão está tomando veneno esperando que a outra morra.
Logo, o remédio certo para combater estes males que afligem a alma é liberar o perdão. Ir até a pessoa ofensora/ofendida e buscar a reconciliação o mais rápido possível, independente de quem esteja com a razão.  O apóstolo Paulo escrevendo aos Romanos disse o seguinte:
“Se for possível, quanto estiver em vós, tende paz com todos os homens. Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira de Deus, porque está escrito: Minha é a vingança; eu recompensarei, diz o Senhor. Portanto, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas de fogo sobre a sua cabeça. Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem” (Rm 12.18-21).

Soli Deo Glória!!!
Juvenal M. de Oliveira Netto

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

MISSÕES: NÃO TEM COMO DAR ERRADO



Uma infinidade de manuais de liderança existentes pelo mundo afora utilizam como base a vida e os ensinamentos de Jesus, reconhecendo-o como o maior líder de todos os tempos. Contra fatos não há espaço para qualquer argumentação. O resultado de todo o seu trabalho por si mesmo comprova esta realidade. Nenhum outro conseguiu influenciar tanta gente. Toda vez que alguém precisa se situar, utilizando como base o calendário vigente, ele obrigatoriamente terá que reconhecer que Cristo mudou o rumo da história.
            Jesus montou a sua equipe escolhendo apenas doze homens; Pessoas comuns, com temperamentos diferentes; Um deles, chamado Mateus, extremamente mau visto pela sociedade da época por ser um cobrador de impostos, pois, na grande maioria, eram corruptos e extorquiam a todos. Se houvesse a possibilidade de reunir neste período todos os grandes pensadores que já pisaram neste planeta, eles afirmariam que aquele grupo não iria muito longe, pois não havia excepcionalidade alguma entre eles, exceto o seu Mestre.
O resultado foi simplesmente extraordinário. Jesus ensinou, preparou, adestrou por um período de apenas três anos doze homens, sendo que apenas um se perdeu, e eles inflamaram o mundo com a mensagem do evangelho.
Não há como contabilizar o número exato de pessoas alcançadas pela mensagem regeneradora de Cristo desde a sua origem há mais de dois mil anos atrás. Na atualidade existem milhões de pessoas em todos os continentes que professam a sua fé Nele, dando testemunho de que Ele é o único que pode dar o verdadeiro sentido as suas vidas ao preencher o seu vazio existencial.
Destarte, se espontaneamente continuarmos a por em prática os ensinamentos do Mestre dos Mestres, a obra missionária não terá como dar errado. Se onze homens conseguiram tamanha proeza, o que dizer então desta tão grande multidão de testemunhas do presente? O que não poderemos fazer? O resultado será o de uma grande colheita para a glória de Deus, que não deseja que os homens se percam, mas que se arrependam e sejam alcançados pela sua infinita misericórdia. O que nos compete é sempre semear que, em tempo oportuno, elas germinarão e frutificarão dando sequencia a esta obra maravilhosa até a volta do Senhor.

Soli Deo Glória!!!
Juvenal Mariano de Oliveira Netto

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE ESPIRITUALIDADE



O Brasil é um país com uma enorme diversidade religiosa onde a cada dia nascem centenas de igrejas com uma infinidade de doutrinas e credos. Esta realidade para alguns é vista como algo positivo, para tanto, argumentam que a fé ajuda o homem a lidar melhor com as adversidades da vida, entretanto, com tamanhas contradições de ensinos, isto pode gerar confusão, incredulidade e banalização das realidades espirituais.

O objetivo deste texto não é fazer com que as pessoas mudem de religião, mas, trazer a luz da Bíblia, alguns princípios fundamentais para a saúde espiritual daqueles que querem compreender quais os propósitos de Deus para a sua vida, independente de qualquer rótulo religioso.

Primeiro, a vida não se resume apenas no período compreendido entre o nascimento e a morte de alguém. Precisamos acreditar que não somos apenas um corpo, mas, possuímos um espírito que, após a morte seguirá um destino. A este espírito a Bíblia chama de fôlego de vida (Gn. 2.7; Sl. 146.4; 1Co. 15.44).

Segundo, para onde iremos após a morte? A Bíblia fala o tempo todo em apenas dois lugares onde iremos passar toda a eternidade, céu ou inferno (Mt. 25.34,41; Lc. 12.5, 16. 19-31; 2Pe. 3.13; 2Co 5.1). Dois lugares totalmente antagônicos; O primeiro, caracterizado pela presença constante do Criador, cheio de alegria, gozo, paz, beleza, ausência de enfermidades e muitas outras coisas boas que nunca foi experimentado pelo homem nesta vida (1Co. 2.9; Ap. 21.4); O segundo, marcante pela presença daquele que gerou todo o caos no planeta, chamado Satanás; Lugar de dor, pranto, sofrimento eterno (Mt. 25.41; Ap. 21.8). Não há como fugir desta realidade, quando morrermos o nosso corpo voltará ao pó, mas o nosso espírito seguirá rumo a um destes lugares (Jó 10.9; Ec. 12.7). Torna-se indispensável massificar que estes lugares são eternos e não há possibilidade alguma de migrarmos de um para o outro após a morte (Lc. 16. 19-31). Por isso é tão importante que saibamos como fazer para escaparmos da ira vindoura enquanto há tempo.

Terceiro, o plano original de Deus era que o homem vivesse eternamente, no entanto, ele preferiu escolher outro caminho que o tirou do centro da sua vontade (Gn. 2.15-17). O primeiro casal abriu o portal para a morte, para a separação, obrigando o Senhor a criar um plano alternativo (Gn. 3.15). Muitos questionam o porquê Deus ter permitido isto acontecer já que é onisciente. A resposta é simples, Ele não havia criado um robô. Criou o homem e lhe deu liberdade de escolhas (Dt. 11.26-28). Através da escolha errada de Adão e Eva toda a humanidade foi sentenciada a morte (Rm. 5.17-21). Todos já nascem com este selo da desobediência, do pecado (Sl. 51.5). Todos, sem exceção, precisam ser reconciliados novamente a Deus para terem direito a vida eterna ( Rm 3. 23).

  Quarto, a aliança que Deus tinha com o homem antes dele ser induzido ao pecado por Satanás fora quebrada e agora só existe uma maneira deste pacto, desta aliança ser refeita. Nenhuma religião detém este poder. Não há nada que o homem possa fazer para se tornar digno de ser reconciliado com Deus (Ef. 2.8-9). Não existe esta coisa de ser bonzinho, de fazer caridade, de não ter cometido erros considerados graves como homicídio, roubo, adultério, etc. Só existe uma maneira do homem ser absolvido, reconciliado com Deus; Só existe uma maneira dele reconquistar a vida eterna que perdera no Éden (Jo. 14.6; At 4.12; 1Tm. 2.5). A única maneira dele se redimir é se arrepender de todos os seus pecados e reconhecer a Cristo como seu senhor e salvador (At 3.19; Rm 10.9); Jesus é a nova e eterna aliança a fim de nos resgatar da condenação eterna (Mt. 26. 28; Hb. 9.5, 12.24). A Bíblia não oferece margem alguma para defender a tese da reencarnação (Hb. 9.27). Só possuímos uma vida e é nela que temos que decidir entre Jesus Cristo e o céu ou negá-lo e recebermos como consequência desta livre escolha o inferno (Jo. 3.16-18).

Quinto, as evidências de alguém que se arrependeu de seus pecados e que agora tem a Cristo como Senhor de sua vida é viver não mais para si (Gl 2.20). As características de um homem resgatado e que fora transportado das trevas para a luz do evangelho, tendo o seu nome escrito no livro da vida é uma vida não perfeita, imune ao pecado, mas, uma vida santa, no sentido de ser totalmente separada para Deus, submissa a Ele e que esteja disposto a frutificar (Jo. 15.16). Este frutificar significa influenciar positivamente a fim de que outras pessoas encontrem também o Caminho e venham a ser salvas por Cristo, ou seja, fazer novos discípulos (At 1.8); Não necessariamente pregando, mas, vivendo de acordo com os ensinamentos do Mestre.

Concluo reafirmando que tudo o que foi exposto acima tem embasamento bíblico e quem estabeleceu estas regras foi simplesmente o mentor de todo o universo que jamais poderá ser questionado (Rm 9.20). Uma coisa é certa, Deus nos ama incondicionalmente e não faz acepção de pessoas (At 10.34; Rm 2.11). Ele quer que todos venham a morar no céu e para isto tão somente cabe a cada um obedecer as suas instruções (1Tm. 2.4; 2Tm 3.16). É importante salientar que Ele jamais violará as suas regras, por isto, se encarregou de montar esta pequena biblioteca composta por dezenas de livros, escritas ao longo de mais de 1.600 anos, por mais de quarenta autores diferentes vivendo em épocas, lugares e culturas diferentes, mas, com um norte, apenas uma direção a fim de ensinar ao homem o caminho para os céus. O que temos a perder acreditando na Bíblia e seguindo as suas orientações? Nada, todavia, se a ignorarmos sendo ela a verdade, como acreditamos ser, então, o nosso fim será desastroso. 

Soli Deo Glória!!!!
Juvenal Mariano de Oliveira Netto

quarta-feira, 7 de setembro de 2016

A ORAÇÃO QUE AGRADA A DEUS



Temos visto muitas pessoas ao se referirem à oração utilizar a expressão “oração forte”. Na verdade não existe oração forte o que pode existir é uma oração vazia resultado de uma vida que não possui um relacionamento íntimo com Deus. Em nenhum momento esta expressão aparece nas Escrituras.
Jesus ensina os seus discípulos como deve ser este diálogo com Deus. Ele adverte quanto àqueles que usavam as orações para tentar impressionar outras pessoas, para demonstrar uma espiritualidade acima da média. A única preocupação dos homens deveria ser a de agradar a Deus, orando em secreto, longe dos holofotes. Jesus faz questão de frisar que não seria preciso utilizar meras repetições como se Deus fosse surdo; As repetições indicariam, ao contrário do que muitos pensam, incredulidade e não fé, além de tornar a oração um mecanismo automático e sem raciocínio, ou seja, deixa de ser um diálogo, uma conversa em que a mente esteja focada no Todo-Poderoso (Mt. 6. 5-8).
Oração forte é aquela que obedece aos seguintes fundamentos da oração modelo ensinada por Jesus, mais conhecida como “PAI NOSSO” (Mt. 6. 9-13):
“Pai nosso” – Esta expressão aniquila o egoísmo humano e nos faz lembrar que é nosso dever fazê-lo conhecido a todos aqueles que ainda não o temem.
“Santificado seja o Teu nome” – Deus é único, Senhor, Criador de todas as coisas. Devemos exaltá-lo a todo o tempo. Os seres celestiais estão prostrados dizendo: Santo, Santo, santo é o Senhor dos Exércitos.
“Venha o teu Reino” – A única forma de trazer luz as trevas deste mundo é a presença de pessoas totalmente submissas a Cristo. À medida que isto acontece, o Reino de Deus se faz presente.
“Faça-se a tua vontade” – Aquele que põe a sua confiança em Cristo sabe que a sua vontade é agradável, boa e perfeita, mesmo quando diz não diante de nossas insistentes petições.
“O pão nosso de cada dia” – Cada vez que nos aproximamos Dele, devemos expressar a nossa total dependência. Ele é o ar que respiramos. Devemos reconhecer isto a cada oração feita.
“Perdoa as nossas dívidas, assim como nós...” – Pecamos todos os dias e a todo o momento, por isso, sempre se faz necessário que confessemos as nossas culpas e não somente isto, mas, nos lembremos de que é condicional para recebermos o seu perdão que também perdoemos aqueles que nos ofenderam.
“E não nos deixe cair em tentação” – Somos presas fáceis para os demônios, por isso devemos suplicar-lhe a sua proteção contra os ataques ferozes destes seres espirituais.
Portanto, oração forte é aquela que é feita por um coração contrito (Sl. 34.18, 51.17), de alguém que sabe quem é Deus, não apenas de ouvir falar, mas, pela sua própria experiência (Jó 42.5). Oração forte é aquela em que reconhecemos a nossa insignificância como aquele pai de um menino possesso que disse para Jesus: “... Ajuda-me na minha falta de fé.” Jesus ouviu a sua oração e libertou o seu filho mesmo diante de uma confissão terrível como aquela (Mc 9.14-29).  Oração forte é aquela em que depositamos a confiança inabalável no caráter de um Deus fiel que estará sempre pronto a ouvir o clamor de um ser que o reconhece como tal.

Soli Deo Glória
Juvenal Mariano de Oliveira Netto