domingo, 10 de julho de 2016

VISÃO PANORÂMICA DA BÍBLIA (CAPÍTULO I - O QUE É A BÍBLIA?)



VISÃO PANORÂMICA DA BÍBLIA

CAPÍTULO I - O QUE É A BÍBLIA?

“Toda Escritura e divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça." (2Tm 3.16).

1.1.   ORIGEM E SIGNIFICADO

Nenhum outro livro tem exercido uma influência tão marcante na vida da maioria das pessoas como a Bíblia. O seu impacto é grande não só em vidas individuais, mas até sobre culturas Inteiras. O segredo dela é o seu propósito. "toda Escritura é proveitosa...”' (2Tm 3.16). Não é um livro de curiosidades.
Nem de história por simples história, mas de história significativa. Não é um livro com propósito científico, nem literário e nem filosófico. Não é para aprender geografia, ciência, etc. E um livro de Deus, que fala de sua vontade salvadora para o homem. É um livro diferente de todos os outros e por isso é imperativo que todo aquele que quer conhecer-se a si mesmo e a Deus, precisa estudá-lo atentamente.

1.2.        A NATUREZA DA BÍBLIA

A Bíblia tem dupla natureza, divina e humana. As duas precisam ser mantidas em equilíbrio. Ela é tanto divina quanto humana. É divina quanto à inspiração, pois é a Palavra revelada de Deus. É humana quanto à linguagem, às formas de pensamentos. Deus não usou uma língua completamente diferente daquela que os escritores e receptores da mensagem estavam acostumados no seu dia-a-dia.
Mantendo o que se disse acima, é errado quando alguém diz que a Bíblia é palavra de homens somente e não é para nossos dias. Deus se utilizou de homens e sua linguagem para nos falar.

1.3.        A UNIDADE DA BÍBLIA

Apesar de ter sido escrita por cerca de 40 escritores, num período de aproximadamente 1.600 anos, em várias regiões geográficas e incluir vários gêneros literários. A Bíblia possui uma unidade que só pode ser explicada por sua origem divina.
Quais os elementos que dão unidade à Bíblia? Primeiro, a ação criadora de Deus. Em toda a Bíblia Deus é o Criador de todas as coisas. Ele trouxe tudo à existência. Não apenas iniciou tudo, como também fará com que haja uma nova criação. Começa como Criador (Gen. 1.1) e termina como Criador (Is 65.17; 2Pe 3. 13; Ap 21-22).
Segundo, a sua relação com o seu povo. No Antigo Testamento ele se relaciona com Israel e a ele faz muitas promessas, cujo cumprimento está em Cristo e revelado no Novo Testamento. Assim o Novo e o Antigo Testamentos se relacionam entre si como promessa e cumprimento. Jesus foi o cumprimento do que Deus prometeu a Abraão.
No Antigo Testamento foi com Israel. No Novo Testamento é com o Novo Israel, a igreja. Deus age por meio de seu povo, o novo povo, gentios e judeus (lCo 10.32; Ef 2.15). Os grupos locais de crentes, por causa de sua relação com Cristo, proclamavam as boas-novas. As Epístolas do Novo Testamento refletem a pregação a respeito de Jesus e a interpretação dos fatos do dia-a-dia à luz da pessoa de Jesus.
Terceiro, a ação de Deus em Cristo. Jesus é o centro de unidade da Bíblia, porque é ele quem cumpre as promessas. Todas as ações de Deus no passado se tornam significativas nele (Gl 4.4-5: 3.13-14). Ele também dá significado a tudo o que ocorrerá ainda.
 Sem dúvida, Jesus é o centro que unifica toda a Bíblia. A história da ação de Deus no Antigo Testamento não é completa porque só encontra o seu significado final em Cristo Jesus, a suprema manifestação de Deus na história. A encarnação de Jesus (Jo l. 14) é o supremo ato de Deus. Se Deus falava de muitas formas e por meio de muitas pessoas, agora fala de forma final por meio de Cristo Jesus (Hb l. 1,2).
Quarto, a inspiração do Espírito Santo. A harmonia dos livros da Bíblia é devido à ação do Espírito em ajudar cada escritor. Estudaremos mais sobre isso na parte sobre a inspiração da Bíblia.

1.4.        A DIVERSIDADE DA BÍBLIA

Quando falamos em diversidade na Bíblia, não significa que haja contradições. Não se trata de diversidade quanto à essência, ao centro, mas à forma. Como explicar a diversidade na Bíblia? Deus, por meio do Espirito Santo, controlou a diversidade e a usou para que o significado de sua mensagem ficasse claro e o homem pudesse, então, saber como se relacionar com ele.
l) Os diferentes propósitos que os escritos desempenharam. Cada livro da Bíblia foi escrito para atender a uma ou mais necessidades específicas, dentro de um período específico. É por isso que temos quatro Evangelhos. Não bastaria um apenas? Temos quatro porque eles têm diferentes propósitos. Têm interesses diferentes, mas não se contradizem. Embora haja diversidade entre eles, há, no entanto, harmonia na essência da mensagem do evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo.
Assim ocorre com os livros dos Reis e de Crônicas no Antigo Testamento. Não bastaria um apenas falando das atividades da monarquia de Israel? Enquanto I e 2 Reis falam do Reino do Norte e do Sul, I e 2 Crônicas enfatizam somente o Reino do Sul. Por isso é importante para entender um livro da Bíblia que se entenda o seu propósito ou a que necessidade ele procurou atender. Você pode observar que Paulo escreveu 13 Cartas e todas elas estão relacionadas a situações ou problemas específicos das igrejas e pessoas.
II) Variedade de necessidades dos ouvintes. Cada época tem os seus desafios e suas necessidades. Ao longo dos quase 1600 anos em que a Bíblia foi escrita, o povo de Deus passou por fases diferentes em sua história e era preciso que Deus fosse adequando a forma de sua revelação. A revelação é progressiva e acompanhou as mudanças na forma de o povo compreender a mensagem de Deus. Deus é o mesmo, mas mudou a sua forma de comunicação de sua vontade.
III) Diferentes tipos de pessoas que escreveram. Cada um dos escritores da Bíblia tem um jeito próprio de escrever. Eles têm personalidades distintas. Moraram em regiões geográficas diferentes. Alguns falaram línguas diferentes. Os modos de agir, falar e pensar não são iguais para todos. Essas diferenças humanas são plenamente identificadas na Palavra de Deus; não desmerecem a natureza divina da Bíblia. Pelo contrário, realçam mais ainda por mostrar que Deus se comunicou conosco de forma que pudéssemos compreender.
IV) Diferentes situações históricas. Além de diferentes regiões geográficas. Egito, Mesopotâmia, Ásia Menor, Palestina, Europa etc., havia também diferenças na experiência histórica do povo. As diferentes situações do povo de Deus ao longo da história fez com que Deus fosse variando sua forma de sair e de falar com o povo. Na época da Monarquia, o instrumento principal foi a mensagem dos profetas. Na época da conquista e depois dela, os juízes era o meio para Deus se fazer conhecido do povo. Na época do Novo Testamento, vemos Jesus, a revelação máxima de Deus, falando com autoridade da palavra e ação. Depois dele temos os apóstolos que anunciaram sua pessoa e obra.
V) Diferentes estilos literários. A Bíblia também tem diversos estilos literários. tais como: história, poesia, profecia, doutrina, escatologia, etc. Cada um tem uma forma própria para expressar o seu conteúdo. A interpretação da Bíblia não segue uma regra única, mas regras apropriadas a cada gênero literário.

1.5.        A INSPIRAÇÃO DA BÍBLIA

A inspiração é a ação sobrenatural de Deus ao guiar os escritores em seus pensamentos e em seus escritos para que estes expressassem a vontade de Deus para o homem. O escrito, então, teria que estar de acordo com a revelação. os pensamentos, os atos e a vontade de Deus.
2 Timóteo 3.16 afirma a respeito do Antigo Testamento: "Toda Escritura é divinamente inspirada..."- mostrando que o produto da atividade dos escritores. ou seja, o que ficou registrado. é inspirado por Deus.
Não só as palavra eram inspiradas, mas os homens de Deus que escreveram também o foram. Conforme o ensino de 2 Pedro I :20.21: "...nenhuma profecia da Escritura é de particular intepretação, porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homens, mas os homens da parte de Deus falaram movidos pelo Espírito Santo." Assim, não apenas as palavras, mas também os homens são inspirados, pois foram instrumentos especiais de Deus para escreverem a revelação especial de Deus.
O que significa para nós o fato de a Bíblia ser um livro inspirado por Deus? Primeiro, que ela é um livro único e em paralelo. Não há outro livro no mundo que se possa equiparar a ela. Só ela é a Palavra de Deus. Segundo, que ela tem credibilidade. Por não ser invenção humana, ela é a única que merece crédito em questões de fé e prática. Todos os outros livros poderão nos ajudar, mas nunca ser autoridade sobre nós. Veja na Bíblia que há muitos ataques aos falsos profetas e mestres exatamente porque Deus cuida de que sua palavra seja a verdade (cf. Dt 13.1-5; 18.20: Jr 28.517: zc 10.2.3: Mt 722.23; Gl 1.6-9; 2Pe m 1-3; Ap 22.18.19).

1.6.        A AUTORIDADE DA BÍBLIA

A Bíblia tem autoridade em questões de fé e prática. Primeiro, porque ela é a Palavra de Deus, a qual mostra que Deus não apenas é o Deus que age, mas, é também o Deus que se revela a si mesmo por ações e palavras. Deus está sempre falando, quer ao profeta, ao rei, ao sacerdote, ao povo e a pessoas individualmente. Ele é o Deus que se comunica pela palavra.
Na Bíblia são frequentes as expressões: "Diz o Senhor"; "assim diz o Senhor"; "falou o Senhor a"; "veio a palavra do Senhor" etc. (Cf. Gn 22.16; Nu 14.28; ISm2 30: 2Rs 9.26: 19.33; 22.19; Is 3.15; 14.22-23; Js 7.13; 24.2; Gn 16.13; Jr 32.42; Jn 3.2, etc.). São centenas de passagens que mostram Deus falando ao seu povo. Todas elas mostram um tom de solenidade e autoridade, levando o homem a ouvir atentamente o que Deus diz. Elas procuram também chamar a atenção à voz do profeta. porque o que ele diz não é dele mesmo. mas vem de Deus. A palavra também indica que Deus está no meio do seu povo na forma de bênção ou de julgamento.
A Bíblia, então, tem autoridade porque é a palavra revelada, pois o seu conteúdo vem do Senhor. O homem é colocado diante de Deus para uma tomada de decisão, porque é confrontado com sua palavra. A sua autoridade vem principalmente do fato de que ela relata os atos de Deus para salvação de seu povo. Os atos de Deus não são meros atos, Ales são significativos, porque Deus saiu para a redenção do homem. Dois exemplos:
 l) a passagem pelo Mar Vermelho é um ato salvador porque Deus agiu e revelou o significado (Am 3.7). O homem jamais saberia o que significou a travessia se Deus não revelasse.
2) A morte de Jesus na cruz. Que ele morreu na cruz é um fato, mas o ter morrido pelos nossos pecados é uma revelação de Deus para nós.
O Novo Testamento tem a mesma autoridade que o Antigo tem sobre nós. Os imperativos são abundantes no Novo Testamento. Jesus agiu e falou com autoridade e poder (Mc 2.12), pois em sua pessoa, vida, morte e ressurreição, ação e palavra são unidas. Ele não apenas falou e saiu, mas, pessoalmente é a Palavra! (Jo l . l ). A autoridade do Novo Testamento repousa sobre a pessoa de Jesus: seus atos, ensinos e a proclamação que os discípulos fizeram a respeito dele.
O nosso papel em relação à Bíblia é estudá-la e vivermos os seus ensinamentos, pois ela é a Palavra de Deus. Nenhuma outra fonte de autoridade tem em questões de fé e prática. A autoridade da Bíblia subsiste por si mesma, porque ela é a verdade. Não Importam quais sejam as teorias a respeito da Bíblia. Ela tem o seu valor independentemente de crermos ou não nela. A melhor defesa da Bíblia é vivê-la em nossas vidas.

1.7.        A IMPORTÂNCIA DA BÍBLIA

I - Ela é importante porque nada saberíamos sobre a nossa fé e sobre Jesus, se ela não nos falasse. Só nela entendemos a verdadeira natureza de Deus e seus propósitos de salvação para o homem. Só por ela entendemos o que é o homem e qual o seu propósito;
II - Ela é o instrumento de Deus para que o homem chegue à salvação (Jo 20.30,3 1 ; Rm 10. 17);
III - Ela é instrumento para que o crente cresça na graça e no conhecimento de Cristo, bem como seja edificado (2Pe 3.18; 2 Tm 3.14-17),
IV - A Bíblia fornece orientação para a vida diária. Ninguém que se aproxima de Deus por meio de sua Palavra, fica sem direção para a vida. Milhões de pessoas têm transformado suas vidas pela leitura diária da Palavra de Deus!

1.8.        BÍBLIA, LIVRO FASCINANTE!
Ela é divina. O pensamento e a revelação são divinos, mas a expressão em forma de linguagem é humana. Ela é a Palavra de Deus. É revelação progressiva de uma história, de uma mente (a de Deus), o Criador de todas as coisas. A história é da redenção, ou seja, Deus levando avante o seu propósito de redimir a humanidade através de Jesus Cristo (Jo 3.16). A Bíblia é a vontade de Deus por escrito (2Tm 3.16-17)

1.9.        NOMES DA BÍBLIA NA BÍBLIA

A Bíblia tem diversos nomes técnicos. Confira: Palavra de Deus (Hb 4.12); Escritura de Deus (Ex 32.1 6); Sagradas Letras (2Tm 3. 15); Lei (Mt 12.5); Escritura da Verdade (Dn 10.21) e Palavras de Vida (At 7 38). Todas estas expressões se referem ao Antigo Testamento.
Existem também muitas expressões figurativas: luz (SI 119.105, espelho (Tg 1.23), alimento (Jó 23.12, ICO 3.2; Dt 8.3, Hl) 5.12, SI 1 9 1 0), ouro (SI 1 9.1 0), fogo (Jr 23.29), martelo (Jr 23.29), espada (Ef 6. 1 7).
O Antigo Testamento foi, em sua maior parte, escrito em hebraico e uma pequena porção, Esdras 4.8-6.18 e 7.12-26, Jeremias 10.11 e Daniel 2.4-7.28, foi escrita em aramaico,
O Novo Testamento foi escrito em grego, que era uma língua comum, ou seja, falada pelo povo comum dos mercados e praças. Havia um grego mais refinado, mas não foi esse utilizado por Deus para comunicar a excelente mensagem de sua revelação. Deus é o Deus que se comunica e fala a nossa linguagem. Por isso é que precisamos ter as diversas traduções da Bíblia, dirigidas a diversos grupos.

1.10.     O MUNDO DO ANTIGO TESTAMENTO
Os primeiros capítulos do Gênesis têm seu cenário na Mesopotâmia: o jardim do Éden, a torre de Babel, semelhante a um zigurate, o início da viagem de Abraão rumo à Terra Prometida, onde Deus fará dele uma nação e um povo.
Abraão e os outros patriarcas impelidos pela fome foram ao Egito, mais rico em cereais. Depois que os israelitas se multiplicaram e adquiriram uma identidade própria começaram a ser controlados e perseguidos. Decidiram recuperar sua liberdade sob a liderança de Moisés e fugiram: é a aventura do Êxodo.
Da saída do Egito até a entrada na Terra Prometida, os hebreus tiveram que passar quarenta anos difíceis no deserto inóspito e montanhoso da península do Sinai, onde Deus lhes deu as leis contidas nos livros do Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio.
Após a conquista da terra dos cananeus, descrita no livro de Josué, os israelitas dividiram-na entre as tribos, que nelas se estabeleceram. As populações adjacentes molestaram-nos e a gesta dos heróis israelitas que as venceram é narrada no livro dos Juízes. A história do seu desenvolvimento como nação, com reis e profetas continua nos livros de Samuel, Reis e Crônicas, sobre um fundo constituído pela história de Rute, os livros poéticos (Salmos e Cântico dos Cânticos) e a literatura sapiencial (Jó, Provérbios, Eclesiastes ou Coélet, Eclesiástico* ou Sirácida, Sabedoria*).
A Ascenção da Assíria ao papel de uma das ameaçadoras "potências do norte" constitui o pano de fundo de alguns profetas, particularmente de Isaías. Depois de uma série de ameaças de invasão, a população de Israel (reino do norte) foi levada para o exílio, enquanto Judá (reino do sul) conseguiu salvar-se a muito custo.
O império assírio cedeu lugar à poderosa Babilônia que, por fim, conquistou Judá e Jerusalém. O profeta Ezequiel foi um dos exilados, que convidou o povo a lembrar-se do seu Deus também longe do templo. O livro de Daniel conta a história de um homem de Deus que alcançou alta posição num país estrangeiro. Esdras e Neemias contam as várias etapas da volta dos judeus à terra de Israel. Também Ageu e Zacarias pertencem a esse período.


INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE A BÍBLIA

Bíblia
Do grego bíblia (pl), significa livros

Tempo de Composição
1600 anos aproximadamente

Número de escritores
40 autores aproximadamente

Número total de livros
66

Divisão geral
Antigo e Novo Testamentos

DIVISÃO DO ANTIGO TESTAMENTO: 39 livros

HISTÓRICOS
POÉTICOS
PROFÉTICOS

Gênesis
Êxodo
Levítico
Números
Deuteronômio
Josué
Juízes
Rute
1 e 2 Samuel
1 e 2 Reis
1 e 2 Crônicas
Esdras
Neemias
Ester
Salmos
Provérbios
Eclesiastes
Cânticos dos Cânticos
Isaías
Jeremias
Lamentações de Jeremias
Ezequiel
Daniel
Oséias
Joel
Amós
Obadias
Jonas
Miquéias
Naum
Habacuque
Sofonias
Ageu
Zacarias
Malaquias
DIVISÃO DO NOVO TESTAMENTO: 27 livros

EVANGELHOS
HISTÓRICO
CARTAS DE PAULO
CARTAS GERAIS
PROFECIA

Mateus
Marcos
Lucas
João
Atos
Romanos
1 e 2 Coríntios
Gálatas
Efésios
Filipenses
Colossenses
1 e 2 Tessalonicenses
1 e 2 Timóteo
Tito
Filemom
Hebreus
Tiago
1 e 2 Pedro
1, 2 e 3 João
Judas
Apocalipse












Referência Bibliográfica:

RIBEIRO, Jonas Celestino. Toda a Bíblia em um ano. 3ª ed. Rio de Janeiro: Ed. Horizontal, 1997.



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