quinta-feira, 21 de abril de 2016

OS DEZ MANDAMENTOS NA ESCOLHA DO PREFEITO

Este ano é ano de eleições municipais e hoje estarei falando sobre a figura do prefeito. Quais os critérios a serem observados na escolha do candidato, de modo a podermos contemplar o avanço, a prosperidade e a melhoria do nosso município? Queremos um prefeito que seja capaz de oferecer mais oportunidades de emprego, diminuindo a carga tributária sobre as empresas que já atuam no município assim como o incentivo a entrada de novas outras. Um líder do Executivo que mantenha uma Secretaria de Saúde eficiente, buscando de todas as formas oferecer saúde de qualidade a todos os munícipes e isso implica em salários dignos a todos os profissionais da área que arriscam suas vidas diuturnamente para salvar outras. Um prefeito visionário que invista responsavelmente em educação, mantendo uma Secretaria de Educação compromissada em oferecer escolas com alto padrão de qualidade e isenta de doutrinação político-partidária; disponibilizando cursos técnicos e profissionalizantes; manter os professores motivados através de salários justos e em constante aperfeiçoamento, de modo a resgatar os valores que vem se perdendo ao longo destes últimos anos, principalmente, quanto à importância da família, o patriotismo e os princípios éticos e morais, alicerces de uma sociedade próspera. Um bom gestor público se empenhará por manter um transporte público mais acessível a todos, acabando com o monopólio da empresa que atua há séculos na região e que além de cobrar preços exorbitantes, oferece um transporte ineficiente e que não pode atender todos os bairros da cidade. Enfim, o que se espera de um prefeito é uma gestão pública eficiente, administrando com responsabilidade e evitando desperdícios e gastos desnecessários, não destruindo o que já foi feito pelo administrador anterior como é o costume de muitos. Para tanto, precisa estabelecer prioridades no emprego do orçamento, atendendo primeiramente as necessidades básicas de cada cidadão, pois, ninguém aguenta mais a estratégia ultrapassada do famoso “pão e circo”, ou seja, enganação eleitoreira.

Quais os critérios a serem observados na escolha de um candidato a prefeito? Enumerarei alguns deles a seguir:

1º - Um candidato que tenha ficha limpa, ou seja, que não tenha sido condenado por decisão de órgão colegiado (com mais de um juiz), mesmo que ainda exista a possibilidade de recursos.

2º - Que possua um conhecimento mínimo sobre administração pública, ainda que não possua formação acadêmica. Um candidato ignorante (no sentido de desconhecer) será facilmente manipulado por aqueles que conhecem a fundo como funciona a administração de um município. Este candidato será um mero fantoche nas mãos de lobistas e aproveitadores.

3º - Um candidato com princípios éticos e morais. Um candidato ficha limpa, não indicará, necessariamente, que seja íntegro, entretanto, o risco será bem menor dele ceder aos “esquemas ilícitos e imorais”. O candidato precisa deixar muito claro para a população, ainda durante a sua campanha, que será intolerante com quaisquer sistemas de corrupção. Hoje existem vários recursos disponíveis na ‘internet’ para se examinar um candidato, basta obter o seu nome completo e o número do seu CPF. Se não conhece nada sobre ele procure se informar sobre sua vida pregressa, sempre haverá alguém próximo a ele que poderá lhe fornecer alguma informação relevante de modo a poder traçar o seu perfil.

4º - Observe qual o perfil do Partido Político que ele representa e quais os seus posicionamentos ideológicos. Cuidado com aqueles candidatos que saíram de determinado partido quando viram que ele estava em ruínas. Será que este político não ficou contaminado pela forma de fazer política daquele determinado partido?

5º - Procure saber a origem do dinheiro da sua campanha, o Tribunal Superior Eleitoral disponibiliza na sua página na ‘internet’ estas contas de forma detalhada. Esta informação é importantíssima para sabermos quem o está apoiando e se sua campanha concorda com o declarado. Uma campanha milionária e não declarada pode ser indício de dinheiro oriundo de corrupção. Um candidato que começa assim, nós já podemos prever qual será o desfeche disso.

6º - Observe se este candidato já exerceu algum cargo na política e como foi o seu desempenho. São Pedro da Aldeia já teve a infeliz experiência de fazer parte de uma estatística negativa divulgada pela grande mídia. O seu prefeito, da época, foi considerado o pior prefeito do estado do Rio de Janeiro e o segundo pior do Brasil. Quem insiste em reeleger um candidato assim ou é ignorante (falta de conhecimento) ou tem a garantia de vir a receber algum privilégio dele, não pode haver outra explicação.

7º - Procure se informar acerca do seu plano de governo, se existe coerência, confiabilidade, consistência e exequibilidade. Procure se informar acerca do seu posicionamento em relação a pontos polêmicos, entretanto, importantes para toda a sociedade, tais como: família, aborto, liberdade religiosa, liberdade de expressão, etc.

8º - Não escolha o candidato por simpatia ou por amizade apenas, saiba separar as coisas, pois é o futuro de milhares de pessoas que está em jogo. O que adiantará toda a sua cortesia no trato para com as pessoas nas ruas, sua simpatia, demonstração de humildade, algo que pode ser superficial, se ele vier a ser um péssimo administrador.

9º - Não escolha o candidato por interesses próprios em troca de promessas, seja por uma portaria, por exemplo, ou por outro motivo de ordem particular, pois, o preço pode ser muito alto a ser pago. Hoje o nosso Estado está falido, por isso, repense se vale mesmo a pena votar por interesses próprios, pois, se o município também vier a falir você acha mesmo que continuará a ter os privilégios prometidos em campanha?

10º - Procure arrancar do candidato os motivos pelos quais o levou a se interessar pelo cargo. Quais as suas verdadeiras motivações. Se ele conhece profundamente os problemas da nossa cidade. Está realmente disposto a servir ao povo Aldeense ou só quer apenas um bom salário e todas as prerrogativas que o cargo irá lhe proporcionar.

Destarte, se você observar todos os pontos supramencionados antes de escolher o seu candidato, terá uma grande possibilidade de realizar uma melhor indicação. Existe também a possibilidade de você não encontrar nenhum candidato que preencha os requisitos mínimos para fazer jus ao seu voto. Então, o que deve fazer? Vote com responsabilidade, discernimento, inteligência e de acordo com a sua consciência. Lembre-se que não decidir também é uma decisão, por isso, quem opta por não participar do processo de eleição, depois também não terá o direito de reclamar. Pior do que votar errado, é abrir mão do seu direito de eleger e é exatamente isso que muitos querem. Uma população indiferente, submissa a tudo, apática, que não reivindica os seus direitos e que aceita tudo por parte dos politiqueiros de plantão, verdadeiras sanguessugas do erário.

 Juvenal Mariano de Oliveira Netto

terça-feira, 12 de abril de 2016

O GRANDE DESAFIO DE LUTAR CONTRA O “SISTEMA”



Todos estão inseridos em algum tipo de sistema ou sistemas. Esta palavra tem uma definição muito ampla e até complexa. Por isto será dado a seguir algumas definições que serão o norte para o que se quer abordar neste texto. Segundo os dicionários, dentre outras definições, um sistema é um conjunto de elementos interdependentes de modo a formar um todo organizado; conjunto das instituições econômicas, morais, políticas, religiosas e profissionais de uma sociedade a que os indivíduos se subordinam. Estes sistemas não seguem um padrão de comportamento preestabelecido, normalmente opera paralelamente ou inserido dentro do padrão adotado por estas instituições através de seus regimentos, isto é, não é identificado superficialmente.

Em praticamente todos os setores da sociedade existem os sistemas formados não de um dia para o outro, mas no decorrer de anos. Para que todos entendam aonde se quer chegar, serão dados alguns exemplos de sistemas. Sistema político brasileiro, que engloba todos aqueles que fazem parte direta ou indiretamente da política em todas as esferas; a Imprensa onde estão inseridos todos os jornalistas, emissoras de rádio e TV e todos aqueles que oferecem o suporte para o seu pleno funcionamento; um órgão administrativo seja ele público ou privado; uma federação esportiva com todos os seus atletas, dirigentes; uma determinada categoria trabalhista; uma instituição eclesiástica, etc. Poderia aqui exemplificar muitos outros, mas esta não é a finalidade. Por que é tão difícil combater os sistemas ou aniquilá-los, nos casos de sistemas perniciosos? Existem algumas especificidades nestes sistemas que o tornam quase que indissolúveis.

Em primeiro lugar ele não costuma ser comandado apenas por uma pessoa, não existe um chefe ou líder bem definido, normalmente a sua linha de comando segue enraizada não necessariamente na vertical, seguindo uma cadeia hierárquica, mas ele pode estar sob o domínio de um grupo na horizontal que tenham um relacionamento interdependente. Destruir um inimigo invisível se torna bem mais difícil.

Em segundo lugar ele não obrigatoriamente será fiel às leis, normas, estatutos, regimentos, etc., pois o seu surgimento em algumas instituições é exatamente para intrujar os regulamentos e encurtar o trajeto para chegar aos seus objetivos, sejam eles lícitos ou ilícitos. Pode ser que um determinado sistema tenha na sua origem boas intenções, para facilitar a vida de seus componentes, entretanto, infelizmente quando utilizamos a palavra “sistema” neste contexto é sempre de forma depreciativa. Todos os sistemas têm como característica a aparência de ser pautado exclusivamente na lei, mas ao se examinar alguns deles mais a fundo, constatar-se-á que existem manobras para o tornarem legítimo. Podem até estarem alicerçados nas leis, entretanto, poderão não passar no crivo da ética e da moralidade.

Em terceiro lugar ele já nasce grande com os seus tentáculos entranhados por toda a parte, ficando inclusive muito difícil de ser identificado e onde se delimita o seu começo e o seu fim. Como arrancar uma planta com raízes tão profundas; não adianta apenas cortar-lhe o tronco, se a raiz permanecer, logo ela brotará e, ainda, crescerá com mais força. Muitos têm falhado em lutar contra o sistema, pois pensam que ao cortarem o seu tronco, sem arrancar-lhes a raiz, poderão derrota-lo; substituem algumas pedras do tabuleiro, no entanto, não conseguem vencer o jogo.

Em quarto lugar, apesar de muitos sistemas terem se formado sem nenhuma orquestração, quando ele se instaura acaba trazendo consigo muitos interesses para um grupo considerado de pessoas pertencentes à instituição. Estes interesses não se resumem apenas em pecúlio, mas em poder, status, facilitações das mais variadas possíveis, influências não apenas no sistema em si, como também em outros sistemas interligados a outras instituições. Acabar com o sistema implica em mexer na vida de muita gente; implica em retirá-las da zona de conforto; implica em fazê-las buscar o crescimento através da competência e do profissionalismo em detrimento da influência, do conchavo; implica em acabar com os nepotismos, que apesar deste termo ser específico para o meio político, pode ser empregado também para outras instituições, inclusive religiosas, pois o fim é o mesmo.

Em quinto lugar, para se formar um sistema é necessário que a sua cúpula se torne interdependente, cúmplices, a fim de manter esta ligação quase que de maneira escrava. Trabalha de tal modo que se atingir apenas um de seus integrantes, irá trazer muitos outros juntos como efeito dominó, por isto, a tendência em um sistema é sempre haver o corporativismo protecionista; uma blindagem quase impenetrável.

Estes “sistemas” a que se refere são excessivamente danosos à sociedade, pois favorecem alguns e trazem prejuízos a maioria; impedem o crescimento de toda uma sociedade pelo ciclo vicioso que adota, impedindo que os mais capacitados criem asas, evoluam, cresçam até chegar ao seu limite e, assim venham a contribuir muito mais para a coletividade; adoece muita gente bem intencionada pelo sentimento de impotência e que buscam tão somente vislumbrar um futuro melhor e mais igualitário; gente que sabe do potencial que tem e que poderia ir muito além; a competividade desleal e seletiva impostas pelos sistemas impedem o crescimento e o progresso das instituições.

Muitos já lutaram incansavelmente contra os sistemas ao ponto de perderem as suas próprias vidas, não obstante, pouquíssimos conseguiram vencê-lo definitivamente. Um exemplo claro e bem presente é o caso do ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Benedito Barbosa Gomes. Quantos sonhos devem ter invadido a sua mente quando foi nomeado para o STF? Sonhos de poder realizar as mudanças necessárias na sua instituição que refletiriam de forma positiva para todo o país. Estes sonhos foram frustrados quando se viu isolado e vencido, mesmo sendo o presidente da mais alta corte da república, não lhe restou outra opção senão abrir mão do seu cargo para não tornar-se cúmplice de um sistema, no mínimo, perverso.

O que dá esperança em lutar contra estes gigantes é saber que os homens de bem não estão sós, em todas as instituições por este Brasil a fora existem pessoas íntegras, que não se renderão aos sistemas e continuarão lutando, até a morte, se preciso for, para colocarem na lona estes “Golias” que desafiam o povo constantemente. Quando Joaquim Barbosa “Jogou a toalha”, todos os brasileiros se abateram e ficaram cabisbaixos, pois sabiam da sua importância ao ocupar aquela cadeira e como era um exemplo a ser seguido por todos os brasileiros, mas, dentro de pouquíssimo tempo Deus levanta um SÉRGIO MORO, mostrando para todos que não estão sozinhos nesta luta e que no fim o bem sempre prevalecerá contra o mal.



Juvenal Mariano de Oliveira Netto.

segunda-feira, 4 de abril de 2016

PARE DE SOFRER...



Muitos já tentaram ao longo de centenas de anos decifrarem os códigos das possíveis causas para o sofrimento humano, mas, até o momento, ninguém conseguiu chegar a um denominador comum. Acredito que o que levou você a começar a ler este texto foi a curiosidade em saber a fórmula para se evitar tamanha dor, os porquês de seus tantos sofrimentos. Quem nunca sofreu? Quem já não viveu momentos tenebrosos? Uma coisa é certa, neste exato momento, milhares e milhares de pessoas estão sofrendo por uma infinidade de causas, o que poderia diferenciar uma das outras, seria a intensidade da sua dor, dor esta que não está relacionada apenas ao corpo físico, mas muitas vezes vai além, atingindo a sua alma e emoções.
Utopia de minha parte pensar que seria capaz de explicar as causas para o sofrimento, a dor, a angústia e o mais importante, imaginar que poderia oferecer a solução por tudo isto vivenciado diuturnamente por grandes multidões, entretanto, sem querer me colocar em uma posição proeminente aos profissionais da área, tais como: Médicos, terapeutas, Líderes espirituais, filósofos, sociólogos e outros que estudaram mais a fundo acerca do comportamento e fisiologia humanos. Gostaria de compartilhar alguns pontos que possam ajudar àqueles que andam assolados pelo sofrimento sem conseguirem enxergar uma saída.
Porque sofremos tanto? Seria algum tipo de carma? Seria algo genético? Quem nunca se perguntou o porquê estar passando por tamanha dor? Recentemente em um comercial de TV foi dito que o que move o mundo não são as respostas, mas as perguntas.
Sem querer espiritualizar tudo, como muitos fazem ao tratar deste assunto, quero voltar no tempo até encontrar o inicio de tudo. Você sabia que o primeiro casal que pisou neste planeta viveu imune ao sofrimento por um grande período de tempo? Sabia também que foi por um ato de desobediência deles ao Criador que foi aberto o portal para a entrada do sofrimento na vida humana, além de muitas outras terríveis implicações (Gênesis 3.16)?
Então já constatamos que o sofrimento não é privilégio apenas de um grupo seleto. Toda a raça humana, sem exceção, foi sentenciada a passar por estas amargas experiências a partir da entrada do pecado no mundo, alguns com mais intensidade e por um período de tempo maior, já outros nem tanto, certo é que se você não passou ainda por um momento de sofrimento, algo que considero pouco provável, se prepare, pois um dia ele baterá a sua porta de maneira inopinada, faz parte da vida na terra.
Já vimos que todos têm que aprender a lidar com esta aflição, mas também não gostaria de ser tão simplista ao ponto de colocar toda a culpa pelo sofrimento no pecado, pois ele foi apenas a porta de entrada. Porque sofremos então? Seria Deus um carrasco, insensível, desprovido de amor? Muitas são as razões para as aflições, inclusive a de não haver razão alguma a não ser a de que já nascemos pecadores (Romanos 5. 17-20).
Muitas pessoas sofrem com um tipo de sofrimento denominado, por mim mesmo, de “miragem do deserto”, ou seja, na verdade, não existe causa alguma para a sua dor. São criações imaginárias da nossa mente que mesmo sem causa levam milhares de pessoas aos consultórios terapêuticos, são as chamadas doenças psicossomáticas.
           É normal vermos pessoas diante da dor e do sofrimento, de imediato tentando colocar a culpa em Deus ou no diabo. Às vezes o sofrimento é simplesmente resultado de nossas más escolhas, veio porque decidimos ir por um caminho errado, optamos por fazer algo de maneira errada. O livro de Provérbios diz o seguinte: “Há um caminho que parece direito ao homem, mas o seu fim são os caminhos da morte.” (Provérbios 16.25).
Para alguns de nós, o sofrimento é a única maneira que Deus tem para nos ensinar a vivermos melhor; para reconhecermos quem somos verdadeiramente, pó; para arrancar de nós toda a altivez, arrogância e presunção; para descermos as escadas da humildade. Todos nós aprendemos algo depois de ter experimentado um grande momento de sofrimento; a tendência é tornarmos mais humanos, altruístas e darmos mais valor a vida. É o tipo de estágio de aprendizado que ninguém quer passar, mas se faz necessário para o nosso crescimento.
Deus ao criar o mundo, Ele resolvera deixar por último a sua verdadeira obra prima, o homem. Desde a sua criação este ser fantástico, maravilhoso, misericordioso, amoroso, vem tentando a todo o custo atrair a minha e a sua atenção e, infelizmente, muitas vezes, sem sucesso. Só nos lembramos Dele para pedir alguma coisa; quando alguma coisa ruim acontece, logo colocamos a culpa Nele; quando somos agraciados com belas coisas, nem sequer lhe agradecemos, afinal de contas, fizemos por merecer, não é mesmo? Pelo amor que este Deus tem por cada um de nós e devido à dureza do nosso coração, Ele resolve utilizar o último remédio, amargo, ruim, mas será a sua última investida para trazermos a sua presença. Ele permite que o sofrimento chegue até nós. Como um pai que corrige rispidamente um filho por querer ver o seu bem no futuro. (Hebreus 12.5-6).
 Se você conseguiu chegar até aqui na leitura, deve estar se perguntando: Cadê as soluções para o meu sofrimento? Qual a fórmula? Muita gente de forma até irresponsável tem feito promessas infundadas para o homem se livrar do sofrimento, utilizam um jargão atrativo e convincente, pelo menos para os mais desesperados, “pare de sofrer”.
Apesar de não existir uma fórmula mágica para nos livrarmos do sofrimento, existem mecanismos que certamente nos ajudarão a conviver com ele de forma mais amena e suportável. Primeiro, entender que o sofrimento é algo inerente aos seres humanos, segundo, ter a consciência que sempre haverá um aprendizado e terceiro, crer que existe um Deus nos céus que nos ama muito e não ficará surdo ao clamor de um coração contrito.
Davi, um homem considerado segundo o coração de Deus, escreveu um lindo texto baseado em suas experiências com o altíssimo: “Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte (sofrimento intenso), não temeria mal algum, pois Tu estás comigo, a tua vara e o teu cajado me consolam” (Salmos 23.4). Deus não poupou a Davi de passar por momentos de aflições, mas esteve presente a todo o momento com ele oferecendo todo o suporte a fim de que conseguisse vencer, assim como também faz com cada um de nós.
Destarte, quero concluir afirmando que no mundo todos passaremos por aflições, mas devemos ter bom ânimo e enxergarmos, ainda que na dor, que precisamos de Jesus bem pertinho de nós. Ele foi o único homem que poderia ter optado por não experimentar o sofrimento, entretanto, preferiu voluntariamente sofrer, e muito, ao ponto de ser crucificado numa cruz, para nos libertar do sofrimento eterno, o inferno. Ele padeceu horrores, morreu, mas ao terceiro dia ressuscitou e vive para sempre, assim também todos aqueles que nele crerem poderão passar por sofrimentos, mas terão a garantia de vida eterna, por tudo isto, afirmo: “PARE DE SOFRER”. (João 16.33; I Coríntios 6.14; II Coríntios 4.14-18).

Soli Deo Glória

Juvenal Mariano de Oliveira Netto.