sábado, 27 de junho de 2015

JOIO, EEEEEEEU?

Como é frustrante alguém que luta por um objetivo a vida inteira empregando toda a sua energia, se abdicando de outras coisas e, muitas vezes de forma despercebida, é pego de surpresa, não conseguindo alcançar o seu alvo. Para ilustrar bem esta realidade citarei uma frase popular bastante empregada que diz assim: “NADAR, NADAR, NADAR E MORRER NA PRAIA”.
A verdadeira igreja de Cristo é invisível aos olhos dos homens, apesar de crermos na confissão a Cristo como Senhor e Salvador e o arrependimento pelos pecados cometidos como sendo totalmente suficientes para que os homens venham a alcançar a salvação, quer dizer, morar por toda a eternidade no céu, só podemos ter certeza da nossa própria salvação, ninguém pode ter certeza acerca da salvação dos outros, mesmo que esta pessoa afirme ser Cristão, exerça cargos de destaque e congregue por anos a finco em uma igreja, isto por si só não será a garantia para a sua salvação, pois nós vemos apenas o exterior, mas Deus vê além, Ele vê o coração, ou seja, a autenticidade de tudo aquilo que tentamos mostrar por atos vistos exteriormente.
A bíblia diz que conhecemos a boa árvore pelos seus frutos, por aquilo que ela vem produzindo no decorrer de sua vida, pois uma boa árvore, consequentemente, produzirá bons frutos, enquanto que uma árvore ruim, mesmo sendo vistosa, bonita, e venha a ofereçer uma sombra que nos proteja do sol e do calor, será conhecida pelos frutos podres, inservíveis, que não alimentam a ninguém, nem animais e muito menos os seres humanos (Mt 7.16-23). Este é apenas um parâmetro que a bíblia revela para que tenhamos uma ideia de quem na verdade somos, porém não tem como chegarmos a uma conclusão definitiva acerca de quem seria realmente salvo ou não a não ser o próprio Deus.
Nosso Mestre conta uma parábola narrada no evangelho de Mateus, capítulo 13, a partir do versículo 24, intitulada como: “A parábola do Joio e do trigo”. O trigo (triticum spp.) é uma gramínea cultivada em todo o mundo. Globalmente, é a segunda maior cultura de cereais e tem sido fundamental para alimentar milhares e milhares de pessoas pelo mundo inteiro, ou seja, ele contribui fortemente para manter uma sociedade saudável, ele é uma bênção de Deus para todos nós.
Já o joio, conhecido também pelo nome de cizânia, que como a maioria das espécies do gênero é uma planta anual, de talo rígido, que cresce até 1 metro de altura. Morfologicamente muito parecida com o trigo, é considerada uma erva daninha desse cultivo. A semelhança entre essas duas plantas é tão grande que em algumas regiões costuma-se denominar o joio como “falso trigo”. O joio é frequentemente infectado por um fungo, produtor de toxinas. Por ser uma erva daninha comum entre o trigo susceptível a infecção fúngica, em diversas línguas europeias a planta tem nomes que remetem para a embriaguez.
Jesus afirma que é comum na plantação do trigo, nascer outra planta idêntica a ele, que se chama joio. Eles são tão parecidos que só serão identificados por ocasião da colheita, pois somente o trigo produzirá alimento sadio. Ele se utiliza desta parábola para afirmar que nem todos que se dizem cristãos, o são verdadeiramente (Mt 7.21), que estas pessoas estão tão juntas e são tão parecidas que somente na hora da colheita, isto é, no julgamento final realizado pelo próprio Deus é que elas serão identificadas e separadas uma para o gozo eterno (céu) e a outra para o fogo eterno (inferno).
Neste momento surge uma pergunta que não quer calar: Somos trigo ou joio? Lógico que se fizermos esta pergunta tenho a certeza que a resposta será unânime, todos afirmarão serem trigo.
A bíblia oferece parâmetros para realizarmos uma autoanálise e consequentemente, chegarmos a uma conclusão acerca desta pergunta. Pela importância que o assunto traz, diria que todos nós cristãos deveríamos parar por algum tempo, fechar os nossos olhos externos, deixarmos de olhar e julgar os erros do nosso próximo e olharmos para dentro de nós mesmos a fim de fazermos um autoexame.
Não levando em consideração o nosso tempo de igreja, a nossa assiduidade as reuniões, os cargos que já ocupamos ou até mesmo se já evangelizamos alguém que esteja firme na fé até hoje, mas, principalmente quais tem sido os nossos frutos, não de forma isolada, mas como um todo.
Infelizmente, falo isto com muita tristeza no meu coração, no meio da igreja, mesmo sendo a grande minoria existe o joio, isto é fato, existem pessoas falsas; extremamente egoístas, onde tudo deve ser do jeito delas, para satisfazerem o seu superego; invejosas, que se alegram com o tropeço do seu irmão; tem sempre em mente o “quanto pior melhor” para a igreja local, pois adoram um burburinho e sentem prazer em assistirem ao espetáculo de verem "o circo pegar fogo"; mentirosas; fofoqueiras, que destroem inúmeras vidas com as suas línguas afiadas; maldizentes, chegando até o absurdo de fazerem “orações contrárias” do tipo: Mata ele (a) Jesus, tira o emprego dele (a), coloca uma enfermidade nele (a) para ver se ele (a) aprende; criadoras de intriga; perversas; pecam descaradamente, sem se sentirem culpadas, afinal de contas o que lhes importa é a sua imagem perante o Pastor e a igreja; não tem a menor preocupação com as pessoas que ainda não foram evangelizadas, o mais importante é que elas se sintam seguras e salvas e isto lhes basta; utilizam continuamente um linguajar profano tipo: Mer..., sacana...., baba..., e outras palavras de baixo calão (Ef 5. 3-21); fazem acepção de pessoas; ficam de “mal” com irmãos lhes negando, inclusive, a fala; banalizam os cultos a ponto de ficarem o tempo todo conversando e acessando as redes sociais pelos dispositivos móveis; não temem a Deus; são constantemente motivos de dor de cabeça para os Pastores e por muitas vezes são vistas como pessoas “altamente problemáticas”; insubmissas, adoram mandar, mas detestam se submeter a qualquer tipo de autoridade, lembrando que a bíblia trás a insubordinação a pé de igualdade com o pecado de feitiçaria e que todas as autoridades foram instituídas pelo próprio Deus (ISm 15.23; Rm 13.1); são dominados pelo dinheiro, sendo avarentos ao extremo; praticam relações sexuais ilícitas, isto é, fora do casamento; trocam de parceiros como se troca de roupa, Jesus afirma que o único motivo justificável para o divórcio é no caso de haver adultério, se fizermos uma pesquisa grosso modo, chegaremos à conclusão de que a maioria das separações não é por este motivo (Ap 22.12-16; ICo 6.9-10).
A parábola do joio e do trigo, trás uma ideia de que quem são joio ou trigo sempre o serão e ponto final, porém prefiro interpretar a bíblia como um todo, vendo-a de uma forma mais ampla. No decorrer da história vemos uma sucessão de erros por parte do povo de Deus, vemos isto com muita clareza no livro de Juízes. Deus está sempre pronto a nos perdoar e a dar-nos uma segunda chance, basta apenas que nos arrependamos sinceramente e mudemos a nossa maneira de viver (2 Cr 7.14). Arrependei-vos, foi e será sempre a palavra chave para definir o evangelho de Cristo, utilizada dezenas de vezes pelos maiores evangelistas de todos os tempos.
O joio trás inúmeros prejuízos para toda a comunidade eclesiástica, pelo seu mal testemunho, que acaba nivelando a Igreja de Cristo por baixo, prejudicando o seu crescimento e o cumprimento de sua missão, porém, o maior prejuízo é para o próprio "joio", pela condenação a ser recebida no fim de tudo.
Se começamos a ler este texto, talvez até por curiosidade, porém constatamos que as características que ajudam a definir quem é joio estão intrinsecamente ligadas a nossa maneira de viver, este é o tempo para nos arrependermos e mudarmos a nossa trajetória, a fim de não corrermos o risco de nos privarmos parcialmente dos prazeres do mundo, sem, contudo, obtermos a salvação da nossa alma, que deve ser o nosso maior objetivo.

Portanto, o Senhor Jesus deseja que nós nademos, sim, nademos muito, empregando toda a nossa energia a todo o tempo, mas no fim de tudo, venhamos a alcançar o porto seguro, sendo reconhecidos não como joio (lembrando que a escolha de ser joio é totalmente nossa), mas como trigo, tendo como consequência a estadia definitiva e eterna no paraíso com o nosso Pai Celeste, Criador dos céus e da terra. Não tenhamos mais dúvida, decidamos ainda hoje a sermos trigo, sermos uma bênção, pois foi para isto que Deus nos chamou e nos separou do "mundo".

Soli Deo Glória

Juvenal M de Oliveira Netto

domingo, 21 de junho de 2015

SÓ HA UM CAMINHO...









Só ha um caminho a ser seguido...
(É o caminho planejado pela LUZ)
Onde cada dor... cada gemido,
Ecoava no coração de Jesus.
O corpo enfraquecido... macerado...
Sobre os ombros o pesado madeiro,
Onde nossos pecados foram lavados,
Com o Sangue Divino do Cordeiro.
Seguidas horas de Fel... de Agonias,
De blasfêmias... de desdéns... de heresias...
Sobre quem à Salvação nos conduz...
ELE é o ÚNICO CAMINHO a ser seguido,
(E que jamais deve ser esquecido)
Cristo, o Rei, glorificado na Cruz.
(LOUVOR E GLÓRIAS AO REI.)


(Claudomiro A.A.)

sábado, 20 de junho de 2015

O QUE É ISTO?



O que é isto? Foi a pergunta feita pelo povo de Israel quando se depararam logo pela manhã com bolinhas brancas que cobriam o chão daquele imenso deserto.  A tradução desta expressão utilizada pelos israelitas é “MANÁ”, o pão que descia do céu para saciar-lhes a fome.

Eles pensavam que sairiam do Egito e que logo chegariam à terra prometida, "terra que mana leite e mel", porém havia um deserto no meio do caminho. Muita gente tem conhecimento das características deste local, principalmente quanto à escassez de alimento. De imediato começaram a reclamar, pois achavam que entrariam de imediato na terra e temiam que Deus os deixasse perecer ali.

O Egito simboliza o nosso passado sem Cristo, escravizados pelo pecado e, assim como Israel, muitos hoje pensam que entregar a sua vida a Cristo e sair de onde estavam, significa entrar direto no paraíso, num lugar de imunidade a dor, ao sofrimento, as lutas, ledo engano. Não foi esta a promessa que recebemos do Mestre. Ele disse que também teríamos que passar pelos lugares áridos da vida, pelas aflições do mundo (Jo. 16.33).

A promessa do Criador não era impedir que passassem pelo deserto e, sim que, mesmo nele, supriria todas as suas necessidades, eu disse todas.  Em relação ao alimento, mandaria o maná, porém eles deveriam observar alguns parâmetros. Apesar de o Senhor estar disponibilizando o pão do céu, era necessário que saíssem de suas tendas e fossem recolhê-lo. Hoje, o Eterno está sempre pronto a derramar do seu alimento espiritual sobre as nossas vidas, porém temos que tomar a iniciativa de ir a busca dele. Deus sem nós continua sendo Deus, mas nós sem Ele, não somos nada, se cortar o oxigênio, morreremos em alguns minutos. Muitos querem a bênção, o livramento, as benesses, o alimento, porém não tem a mesma motivação para ir à fonte. Querem que tudo aconteça como num passe de mágica; que venha um anjo com uma bandeja de prata para servi-lo na rede da varanda.

Os mais espertinhos queriam fazer uma reservazinha tática, colhendo maná para os dias subsequentes, só não contavam com um detalhe, a data de validade do produto era de 24 horas. Isso obrigaria o povo a buscar o maná todos os dias enquanto estivessem naquele lugar de sequidão, com a exceção do sábado. Não é diferente hoje, não adianta tentarmos fazer um estoque, lendo muito a bíblia; orando; jejuando; enfim, fazendo campanhas, apenas por um período de tempo. A nossa busca deve ser diária e constante, como disse Paulo aos Efésios “... orando em todo o tempo no Espírito...” (Ef 6.18) e, ainda “não vos embriagueis com o vinho, no qual há contenda, mas enchei-vos do Espírito” (Ef. 5.18).  

Yahweh haveria de preparar um alimento ainda mais excelente que o maná, apesar dele ter cumprido o seu papel de sustentar os israelitas nos quarenta anos de deserto. O evangelista João trás uma narrativa de Jesus discursando para uma grande multidão. Neste discurso Ele afirma que é o pão da vida e quem fosse até Ele, jamais teria fome e quem cresse nEle, jamais teria sede (Jo. 6.35). Disse ainda que no passado, o povo comeu o maná e, ainda assim morreram, mas os que se alimentassem dEle, não apenas seriam sustentados no corpo, aqui na terra, mas na alma e no espírito, vivendo para toda a eternidade.

A pergunta agora não é mais “o que é isto?”, mas “Quem é este?”. Este é Jesus de Nazaré, o pão vivo que desceu do céu para nos alimentar e suprir todas as nossas necessidades. Então o busquemos a cada dia de nossas vidas e seremos sustentados por ele até a sua segunda vinda.


Soli Deo Glória.



Juvenal M. de Oliveira Netto

terça-feira, 16 de junho de 2015

CANTATA JOÃO 3:16 - ANIVERSÁRIO DA PIBSPA PARTE 7


CANTATA "JOÃO 3:16" - ANIVERSÁRIO DA PIBSPA


UMA MISSÃO CADA VEZ MAIS DIFÍCIL

Já ouvi muitas pessoas afirmarem que Deus é brasileiro, não sei quem inventou isto e nem pretendo entrar no mérito desta questão. O que podemos afirmar é que diante da atual situação em que se encontra o nosso país, quem inventou tal frase, pensaria duas ou infinitas vezes antes de reafirmá-la. Partindo da possibilidade, mesmo sabendo que isto seria totalmente impossível, de que Deus fosse “brasileiro”; como explicar uma realidade tão cruel. Nos últimos 20 anos, parece que o nosso país se afundou num tremendo lamaçal.           
A corrupção e a violência tornaram-se corriqueiras, fazendo parte de manchetes dos grandes telejornais quase todos os dias; parece um câncer que lentamente vai se apoderando de territórios e conquistando cada vez mais espaços, matando tudo o que encontrar pela frente.  Hoje, no Brasil, ser honesto; bom pagador; fiel ao seu conjugue; altruísta; defensor de princípios éticos e morais é exceção, quando deveria ser via de regra. Defender a família tradicional virou coisa de religioso fundamentalista. Uma imprensa que tem um enorme poder de persuasão dá uma ajudazinha, entrando sorrateiramente em todos os lares e influenciando a toda uma sociedade através de suas telenovelas, a ver o homossexualismo como sendo a coisa mais natural do mundo.
O homossexualismo pode até ser um comportamento social muito antigo, porém jamais será algo normal para uma sociedade sã. Quando tocamos neste assunto os seus defensores já afirmam logo que isto deve ser coisa de algum religioso fanático, porém, especificamente sobre o assunto homossexualidade, não tem nada a ver com religião, apesar da Bíblia posicionar-se totalmente contrária a tal prática. Para todos os animais criados, existem machos e fêmeas, com raríssimas exceções, sendo este o principal condicionamento para a sua reprodução e manutenção da espécie. Não preciso ser um grande cientista comportamental, filósofo, ou até mesmo religioso para chegar à conclusão de que o normal para os seres humanos é terem um comportamento heterossexual. Nesta última parada gay, eles ultrapassaram todos os limites de tolerância, sinceramente, só não é mais vergonhoso para o nosso país, porque, pelo menos por enquanto, eles são a grande minoria da população.
Afirmar que Deus é brasileiro, seria restringi-lo a um deus com “d” minúsculo, Deus não é simplesmente “brasileiro”, Ele é o Criador de todas as coisas, do mundo e suas infinitas galáxias, o El SHADAI, o Todo-Poderoso. Voltando ao assunto então, por que o nosso tão amado país está vivendo momentos tão difíceis, em todos os aspectos? Teria Deus abandonado a Terra dos Tupiniquins? Qual seria a solução para sairmos deste poço?
Os desafios são enormes e as soluções não são tão fáceis assim, sendo necessário tomarmos uma série de medidas para amenizarmos e, por fim resolvermos os maiores problemas que só serão possíveis a médios e longos prazos, tudo isto utilizando como parâmetro a lógica humana.
Acredito que a origem dos nossos maiores problemas não está apenas no campo financeiro, político ou social, mas principalmente no comportamental e espiritual.
Seria necessário que se levantasse um grupo, classe, na verdade, o nome não vem ao caso. Assim como temos um pequeno grupo que manipula para o mal, citando como exemplo toda a nossa imprensa, com raríssimas exceções, deveria se levantar outro grupo para se sobrepor a este, influenciando de forma positiva a nossa sociedade.
A pergunta que não quer calar é a seguinte, quem seria este grupo? Deveria ser um grupo que fosse exemplo. Exemplo de honestidade, ética, moral, princípios e que tivesse uma ajuda de um ser sobrenatural que pudesse realizar coisas humanamente impossíveis.
Deus usou apenas um homem, chamado Elias, para desmascarar 450 homens que estavam totalmente equivocados em seus comportamentos, comportamentos estes que tinham como ponto de origem a fé num deus inexistente e suas consequências.
Uma coisa é certa, um dos principais motivos da realidade caótica em que vivemos no Brasil, é o fato das pessoas não conhecerem a Deus e de não obedecerem e aos seus mandamentos.  
No último censo realizado pelo IBGE, constatou-se que mais de 80% da população seria composta de “supostos” Cristãos, sendo cerca de quase 60% católicos e um pouco mais de 20% de evangélicos.
Independente da ramificação, pois o cristianismo no Brasil está todo fatiado em várias correntes teológicas, esta grande massa não poderia influenciar positivamente a sociedade na qual está inserida? Talvez a diferença esteja entre o professar à fé em Cristo e realmente seguir os seus passos, sendo um fiel seguidor dele e propagador da sua mensagem.
O Brasil não precisa apenas que esta grande massa pregue as boas novas do evangelho, eles estão exaustos de nossos sermões vazios e medíocres, mas que seja exemplo, pois palavras convencem, mas exemplos arrastam as multidões.
Jesus nos ensina no chamado “Sermão da Montanha” (Mt 5.13-16) que os seus discípulos, independente de suas “religiões” ou qualquer outra coisa, deveriam ser o “SAL DA TERRA” e a “LUZ DO MUNDO”, ou seja, deveriam viver de tal maneira que as suas vidas por si só, refletissem a mensagem regeneradora do seu evangelho e influenciasse o meio no qual estivessem inseridos.
Se Deus foi capaz de fazer proezas através de apenas um homem que se colocou totalmente em suas mãos, quanto mais poderia fazê-lo através desta grande multidão que afirma ser seguidora de Cristo.
Portanto apesar da missão ser muito difícil, pelo estado em que se encontra o nosso país, se a sua Igreja, que somos nós, não nos corrompermos com o mundo e tomarmos a postura de não apenas pregarmos, mas vivermos, na íntegra, os ensinamentos de Cristo, seremos SAL NESTA TERRA E LUZ NESTE MUNDO, seremos instrumentos poderosos nas mãos de Deus para mudarmos a nossa nação a partir desta geração.
Soli Deo Glória

Juvenal M. de Oliveira Netto

82º ANIVERSÁRIO DA PIBSPA - PARTE 2


82º ANIVERSÁRIO DA PIBSPA - PARTE 1


sexta-feira, 12 de junho de 2015

UM CRISTIANISMO SEM CRUZ

A CRUZ tinha tudo para ser um objeto maldito, ignorado, desprezado por toda a humanidade, principalmente por aqueles que professam a sua fé em Cristo, afinal de contas foi por intermédio dela que o nosso Redentor padeceu e sofreu até a sua morte. Segundo Thayer a cruz “era um instrumento conhecido como a punição mais cruel e vergonhosa, emprestada aos gregos e romanos pelos fenícios”.
Existem quatro relatos sobre a crucificação de Cristo na Bíblia e hoje existem diversas encenações a respeito, dentre elas uma que ganhou notoriedade pelo mundo inteiro, alcançando inclusive países de predominância mulçumana; o filme “A paixão de Cristo”. Neste filme, Mel Gibson, tenta reproduzir com a maior realidade possível o que Mateus, Marcos, Lucas e João relataram nos seus evangelhos acerca da todos os episódios que envolveram a prisão, humilhação, tortura e crucificação de nosso Salvador e como a CRUZ foi a principal causadora de dor e sofrimento ao nosso Mestre. Apesar de o filme trazer cenas impactantes, não conseguiu dar um tom que pudesse nos levar a alcançar a realidade dos fatos na sua totalidade, creio que o seu sofrimento foi além daquele dramatizado no filme. A CRUZ parecia, naquele momento, ter vencido o Filho de Deus.
O Diabo sorridente, não sendo conhecedor dos planos insondáveis de Deus, achou que a CRUZ tinha vencido o Messias e por fim, se tornando definitivamente um objeto maldito para todos os homens.
No terceiro dia, para total frustração do inimigo de nossas almas, Jesus ressuscitou, vencendo a morte, resgatando a criação através desta mesma CRUZ. A partir de então, este objeto, considerado maldito, se tornou o símbolo da nossa vitória e triunfo. Paulo usa com muita propriedade o simbolismo desta CRUZ: “Porque a palavra da CRUZ é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus” (ICo 1.18); “Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na CRUZ de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo.” (Gl 6.14)
A CRUZ para nós cristãos se tornou o símbolo da reconciliação do homem para com Deus como afirma ainda o Apóstolo Paulo: “Na sua carne desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças, para criar em si mesmo dos dois um novo homem, fazendo a paz, e pela CRUZ reconciliar ambos com Deus em um corpo, matando com ela as inimizades.” (Ef. 2.15-16)

O significado da CRUZ trás outras conotações para os homens além de vitórias e conquistas, talvez todos ao lerem este texto, concordem com tudo que escrevi até aqui, sem retirar uma vírgula, pois quem não gosta de ouvir sobre vitória não é mesmo? Porém o símbolo da CRUZ não tem somente esta vertente, ela significa que a vitória é real, porém não sem lutas, sofrimentos e dores e esta é a parte que muitos cristãos de hoje procuram ignorar (At 14.22).
Muitos hoje, de forma irresponsável e até maquiavélica, para inflar o seu ego, encher os seus bolsos de dinheiro e para encher as suas “igrejas” tem pregado um evangelho triunfalista, onde só ensinam parte do significado da cruz, a parte fácil, boa e tranquila, que é vitória, vitória e vitória!
Jesus traz para nós outro significado para a CRUZ quando diz: E dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me. Porque, qualquer que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas qualquer que, por amor de mim, perder a sua vida, a salvará.” (Lc 9.23-24). Jesus estava afirmando para os seus ouvintes que para segui-lo, era necessário abrir mão do seu próprio “eu”, era necessário carregar diariamente a sua cruz, no sentido de haver a possibilidade de passarmos por lutas, desafios, sofrimentos e tempestades, que ser seguidor dele não é receber um atestado de imunidade ao sofrimento, mas a garantia de morar com ele em seu Reino Eterno, tendo o seu nome escrito no livro da vida. Não quero de forma alguma fazer apologia ao sofrimento, às lutas, a dor e sim mostrar uma visão realista e bíblica acerca da CRUZ e seus simbolismos.
No evangelho de João, capítulo 16, versículo 33, Jesus afirma: “Tenho vos dito isto para que em mim tenhais paz...” “no mundo, ser meu seguidor lhes garantirá uma vida totalmente ilesa ao sofrimento, tereis muito dinheiro no bolso, problema algum chegará a sua tenda, não precisareis ir a médicos e tomar remédios, pois lhes garantirei a saúde física e mental plena.” Pela forma com que muitos anunciam o evangelho hoje parece que a conclusão do texto citado tem exatamente estas palavras, mas quem conhece um pouquinho das escrituras vai identificar que não é bem assim, a continuidade do texto é a seguinte “.... No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; Eu venci o mundo.” Ele enfrentou a cruz, não fugiu dela e, nela, foi exaltado e se tornou invencível, tomando assento à direita do Trono do Altíssimo.
Portanto é impossível ser um seguidor de cristo sem compreendermos a fundo o significado da CRUZ, não tê-la como um objeto místico, mas entender o seu significado. A CRUZ significa para todos os cristãos que o nosso Reino não é neste mundo e que nele muitas vezes será necessário passarmos pelos sofrimentos da vida. A garantia que Jesus dá é que assim como Ele enfrentou os desafios e venceu, nós também, se perseverarmos Nele, alcançaremos também a vitória, assim como ele sofreu, morreu e ressuscitou, nós também seus seguidores, sofreremos sim, não sabemos qual a intensidade, Deus o sabe, mas ressuscitaremos com Ele para uma eternidade de glória. Valerá a pena carregarmos diariamente a nossa CRUZ, não há nenhuma possibilidade de a desprezarmos, se é que queremos realmente morar no céu.

Soli Deo Glória

Juvenal M. de Oliveira Netto

quinta-feira, 4 de junho de 2015

UM CONVITE QUASE IRRECUSÁVEL

É assustador o número de pessoas que engrossam todos os dias as fileiras do grupo intitulado como os “Sem Igreja”. Pessoas que tiveram uma experiência com Deus; creram na pregação do evangelho; se filiaram a algum grupo religioso, mas no decorrer da caminhada se decepcionaram e não só se afastaram como também tomaram aversão a tudo que se relaciona a religião.
Não pretendo entrar no mérito da questão, pois acredito que são inúmeros os fatores geradores deste esfriamento, desde a falta de um discipulado autêntico, passando pela falta de um conhecimento mais aprofundado da bíblia, chegando até a falta de uma relação de mais intimidade para com Deus, lógico que tudo orquestrado pelo inimigo de nossas almas, que faz de tudo para minar a fé das pessoas, pois este é o seu trabalho.
Quem é que no transcurso da jornada da vida não recebeu um convite que o considerasse como irrecusável? Poderíamos citar vários exemplos tais como: O convite para o comparecimento a uma cerimônia de um familiar ou grande amigo ou um convite para almoçar gratuitamente num momento em que se esteja com fome e sem recursos financeiros para comprar se quer uma quentinha ou ainda, o convite de um conhecido oferecendo-lhe uma carona até a sua casa, estando você a pé e num local onde não haja a disponibilidade de transporte urbano.
Mas gostaria de compartilhar com você um convite, também quase irrecusável, porém que se sobrepõe a todos os já citados anteriormente e talvez todos os demais já vividos nas diversas experiências da vida humana. O ex-cobrador de impostos chamado Mateus relata acerca do seguinte convite: “Vinde a mim todos vós que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei" (Mt 11.28). Talvez me questionem o porquê de considera-lo quase irrecusável. Tentarei explicar melhor.
Em primeiro lugar este convite não foi feito por qualquer pessoa, seja ela um político de sucesso, um empresário bem sucedido ou um homem de grande influência na sociedade. Ele foi feito por alguém que tem pleno poder no céu e na terra, alguém que tem condições de oferecer tudo àquilo que os homens necessitam, paz, cura, libertação e salvação, Jesus de Nazaré (Mt 28.18).
Em segundo lugar o convite é direcionado a todos: brancos ou negros; pobres ou ricos; cultos ou indoutos, idosos ou em idade infantil; homens ou mulheres; enfim, de todos os povos, tribos e raças. Isto quer dizer que este convite não está limitado ao tempo ou ao espaço, é para mim hoje e para você também.
Em terceiro lugar, o convite é para todos os que estão cansados, cansados de tanto sofrer; cansados de promessas vazias; cansados de peregrinar atrás de uma resolução para o seu problema; cansados não no corpo apenas, mas na alma, cansaço este que não se recupera com uma noite de sono bem dormida. O convite se estende ainda a outra classe de pessoas, os sobrecarregados. Existe um grande equívoco na compreensão exata da pessoa de Jesus. Muitos o confundem como sendo uma “religião”, ou melhor, dizendo, uma denominação religiosa. Ele está muito acima de qualquer que seja a denominação ou grupo religioso. Jesus faz questão de se colocar numa posição aquém da “religião”. Os religiosos da época lançavam um jugo muito pesado sobre as pessoas através dos seus dogmas. Muitas vezes a história se repete e talvez esta seja uma das causas atuais de tantos “Sem Igreja”. Jesus faz questão de frisar: “O meu jugo é suave e o meu fardo é leve” (Mt 11.30).
Portanto não devemos transferir para Jesus a nossa decepção com pessoas, líderes, grupos religiosos, etc. Devemos sim aceitar o seu convite e, como Ele mesmo nos prometeu, encontraremos descanso para as nossas almas (Mt 11.29).  
Soli Deo Glória

Juvenal M. de Oliveira Netto

terça-feira, 2 de junho de 2015

A VOZ DO CORAÇÃO



        Existe um som que nenhum homem é capaz de ouvi-lo, nem mesmo os ouvidos mais bem treinados dos melhores musicistas que já existiram seriam capazes de detectá-lo.
  O seu poder de alcance transcende a todos os demais sons, pois é capaz de ultrapassar o 1º céu; de transpor todas as galáxias existentes no 2º céu e ainda, chegar até o 3º céu, que é onde está localizada a morada do Altíssimo, o criador de todas as coisas visíveis e invisíveis.
    Estava Ele num belo dia assentado sobre o seu alto e sublime trono envolto de um belo coral de anjos, querubins e serafins que entoavam a mais bela canção: “Santo, santo, Santo é o Deus Todo-Poderoso...” de repente chega aos seus ouvidos um som diferente.
   Ele ordena que a orquestra pare por alguns minutos para que possa ouvir melhor aquela nova melodia que acabava de chegar. Este som não lhe era estranho, já o ouvira outras vezes, porém não com tamanha intensidade. Era a voz do coração de uma pobre mulher atribulada de espírito, cansada de tanto ser humilhada por uma sociedade que a discriminava pelo fato de não poder gerar filhos. Já tinha feito de tudo, tomado todos os chás possíveis e indicados pelos melhores curandeiros da época, mas agora chegara à conclusão de que precisava mesmo de um milagre.
        Nesta sua luta insistente e incessante pela cura, não tinha mais forças, os seus lábios já não produziam som algum. Neste instante Ana se lembrou dos ensinamentos adquiridos desde a sua infância, de um Deus que é sensível ao som produzido, não apenas por lábios, ou pelas 69 cordas vocais existentes no corpo humano, mas por um coração sincero e contrito.
        Ela vai em direção ao santuário disposta a usar a sua última arma, a sua última estratégia, o seu último recurso. Põe-se de joelhos e começa a orar insistentemente, dos seus lábios sai um som incapaz de chegar ao seu destino. Ela continua, não se dá por vencida, apesar da exaustão física e mental e da perda da sua voz, ela agora só balbucia. O sacerdote Eli, erradamente, chega a classificá-la como uma bêbada, mas ela não se deixa abater, está determinada, concentrada, focada no seu objetivo. Ela consegue produzir um som diferente, som que sai do seu coração. O som produzido por ele rompe todas as barreiras existentes no universo e chega ao trono da graça e toca o coração do Pai.
           Seria impossível para Ele não fazer nada, não atender aquele apelo, pois teria de ir contra a sua natureza (sempre fiel – 2ªTm 2.13), os seus próprios ensinamentos, teria que quebrar as suas regras. Ele havia prometido que todo aquele que o buscasse de todo o seu coração, o encontraria (Dt 4.29; Jr 29.13; Sl 51.17). Ana o encontrou e como resultado deste encontro, obteve o seu milagre. Deus abriu a sua madre e ela deu a luz a um lindo bebê, que veio a se chamar Samuel, um dos maiores líderes de Israel no Velho Testamento, tendo sido profeta, sacerdote e juiz.
        Esta experiência vivida por Ana há tantos anos atrás não é algo preso ao passado, pelo contrário, pode se repetir hoje comigo e com você, pois o Senhor é imutável e estará sempre pronto a ouvir o som do nosso coração (Is 55.6).

Soli Deo Glória


Juvenal Mariano de Oliveira Netto

segunda-feira, 1 de junho de 2015

MUITO CUIDADO COM AS PERDAS DESPERCEBIDAS


Que transtorno para nós quando perdemos alguma coisa, compromissos muitas vezes precisam ser adiados ou cancelados pela falta de tal objeto, essencial para o momento. O pior de tudo não é o fato da perda em si, isto é natural, pois coisas são perdidas a todo o momento por todos, mas sim quando temos a convicção de que o que perdemos estava o tempo todo dentro de casa. Alguns diante desta experiência, afirmam categoricamente: Eu não o perdi, ele está em algum lugar por aqui, tenho certeza, em algum momento o acharei. Mas a verdade é que o fato de termos a certeza de que o objeto está dentro da residência, não significa que não esteja perdido, até que esteja novamente alcançável e disponível. Até que se encontre, qual a diferença de algo que esteja perdido, mesmo que seja dentro da própria casa ou em qualquer outro lugar, o fato é que ele está perdido e ponto. A pior perda não é aquela visível, óbvia, aparente, mas aquela que não percebemos de imediato, pois os seus danos poderão ser irreparáveis.
Citei como introdução a perda de um objeto apenas para facilitar o entendimento daquilo que pretendo abordar mais adiante que está dentro do assunto em foco, porém muito mais importante e valioso do que qualquer que seja o objeto narrado inicialmente.  
Há alguns anos atrás, o simples fato de termos a nossa família dentro dos muros que delimitam a nossa propriedade, já era suficiente para ficarmos totalmente despreocupados, pois tínhamos a garantia de que estaríamos seguros. Com o advento da internet, whatsapp e CIA, as coisas mudaram, as pessoas acessam o mundo inteiro de dentro de suas casas. Confesso que não sei ainda o que é mais perigoso, se o mundo físico, real ou o mundo virtual, onde não conseguimos ver rostos, caráter e muitas outras coisas mais que são importantíssimas para obtermos um relacionamento confiável, ainda que não na sua totalidade, pois isto seria uma utopia. A verdade é que muitos estão despercebidos quanto à evolução do mundo e ainda creem que a sua família está a salvo dentro de sua casa. Ledo engano, muitos maridos, esposas e filhos vêm traçando um caminho extremamente perigoso que se originou a partir de seu próprio lar ao acessarem indevidamente as redes sociais. Poderia pontuar uma série de experiências amargas vividas por muitas famílias, tais como: Divórcio, adultério, inicialização na prostituição, uso de drogas lícitas e ilícitas, envolvimento com o tráfico de drogas, exposição moral, gravidez indesejada, bullying, abuso sexual, violência e até a própria morte. Fato é que existem famílias perdidas dentro de suas próprias casas.
A segunda perda despercebida que gostaria de abordar é em relação à vida espiritual, saindo da avaliação em grupo, no caso a família, partindo agora para o individual. Existe uma palavra que tem sido muito utilizada na atualidade que, particularmente, a cada dia venho tentando me desvincular dela, a palavra “evangélico”. Infelizmente hoje o termo “evangélico” se tornou, na prática, a banalização do cristianismo. Talvez você me questione o que isto tem a ver com o assunto? Diria sem medo de errar que existe uma grande multidão de “evangélicos” perdidos dentro da casa do Pai. A religião lhes dá uma falsa sensação de segurança.
Apesar da parábola do filho pródigo (Lc 15. 11-32) parecer dar ênfase ao filho caçula que saiu da casa de seu pai e gastou toda a sua herança, podemos aprender muito com a experiência do filho mais velho. O seu comportamento narrado nesta parábola demonstra nuances de seu caráter, de alguém, que apesar de estar dentro de casa, não conhecia verdadeiramente o seu Pai. Existe ainda um fator agravante nos chamados “evangélicos” de hoje, além de demonstrarem não conhecerem verdadeiramente ao Pai pelo seu testemunho, também vivem em desobediência a sua Palavra, algo que pelo menos este filho mais velho da parábola não fazia, apesar dele não conhecê-lo a fundo, o obedecia.
Levantei neste texto duas situações de perdas despercebidas, ou seja, aquelas que não conseguimos enxergá-las de imediato, que como narrei inicialmente são as mais perigosas pelo fato da grande probabilidade de não haver tempo suficiente para retornar, ou “se achar”.
Ainda falando acerca da parábola, na narrativa do Dr. Lucas, no versículo 17, ele diz que o filho mais novo, o pródigo, caiu em si, como se estivesse saído de um transe, acordou para a realidade espiritual e retornou para a casa do Pai.
Portanto este é o tempo de sairmos todos do transe, nós maridos, esposas, filhos e “evangélicos” e voltarmos urgentemente à casa do Pai, Ele está de braços abertos a receber a cada um de seus filhos que se perderam dentro de suas próprias casas, só tenhamos o cuidado de não abusarmos do tempo, porque como disse o profeta Isaías: “Buscai o Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto”. (Is 55.6). O tempo se chama “hoje”.

Soli Deo Glória

Juvenal M. de Oliveira Netto 

CRISTO EM CADA LIVRO DA BÍBLIA


  • Em Gênesis Jesus é o Cordeiro no altar de Abraão;
  • Em Êxodo é o cordeiro da Páscoa;
  • Em Levítico ele é o sumo sacerdote;
  • Em Números ele é a nuvem durante o dia e a coluna de fogo durante a noite;
  • Em Deuteronômio ele é a cidade de nosso refúgio;
  • Em Josué, ele é o tecido vermelho na janela de Raabe;
  • Em Juízes ele é o nosso Juiz;
  • Em Ruth ele é o nosso parente redentor;
  • Em I e II Samuel ele é o nosso profeta confiável;
  • Nos livros de Reis e Crônicas é o nosso soberano;
  • Em Esdras ele é o nosso escriba fiel;
  • Em Neemias é o reconstrutor de tudo que está destruído;
  • Em Ester ele é Mordecai assentado fielmente no portão;
  • Em Jó ele é o nosso redentor que vive para sempre;
  • Em Salmos ele é o meu pastor e nada me faltará;
  • Em Provérbios e Eclesiastes ele é nossa sabedoria; 
  • Em Cantares ele é o belo noivo;
  • Em Isaias ele é o servo sofredor;
  • Em Jeremias e Lamentações Jesus é o profeta que chora;
  • Em Ezequiel ele é o maravilhoso homem de quatro faces;
  • Em Daniel ele é o quarto homem na fornalha;
  • Em Oséias ele é o amor sempre fiel;
  • Em Joel ele nos batiza com o Espírito Santo;
  • Em Amós ele leva nossos fardos; 
  • Em Obadias nosso salvador;
  • Em Jonas ele é o grande missionário que leva ao mundo a palavra de Deus; 
  • Em Miquéias ele é o mensageiro dos pés formosos;
  • Em Naum ele é o vingador; 
  • Em Habacuque ele é a sentinela orando sempre pelo reavivamento;
  • Em Sofonias ele é o Senhor poderoso para salvar;
  • Em Ageu ele é o restaurador de nossa herança perdida;
  • Em Zacarias é a nossa fonte;
  • Em Malaquias ele é o filho da justiça com a cura em suas asas;
  • Em Mateus ele é o Cristo o filho do Deus vivo;
  • Em Marcos ele é o operador de milagres;
  • Em Lucas ele é o filho do homem;
  • Em João ele é a porta pela qual todos devem passar;
  • Em Atos é a luz brilhante que aparece a Saulo no caminho de Damasco;
  • Em Romanos é a nossa justificação;
  • Em Coríntios é nossa ressurreição e o que leva os nossos pecados;
  • Em Gálatas ele nos redime da lei;
  • Em Efésios ele é nossa riqueza insondável;
  • Em Filipenses ele supre todas as nossas necessidades ;
  • Em Colossenses ele é a plenitude do Deus encarnado;
  • Em Tessalonicenses ele é o nosso Rei que virá;
  • Em Timóteo ele é o nosso mediador entre Deus e os homens;
  • Em Tito ele é nossa bendita esperança;
  • Em Filemon ele é o amigo mais chegado que um irmão;
  • Em Hebreus ele é o sangue do pacto eterno;
  • Em Tiago ele é o Senhor que cura o doente;
  • Em Pedro ele é o pastor principal;
  • Nos livros de João é Jesus que tem a ternura do amor;
  • Em Judas ele é o Senhor que vem com milhares de santos; e
  • E em Apocalipse, a igreja é conclamada a levantar os olhos, pois é chegada sua redenção.
  • (EXTRAÍDO - AUTOR DESCONHECIDO)