Um blog com publicações apologéticas, relacionadas a religião e a fé cristã. Todos os temas fundamentados na Bíblia Sagrada. O propósito principal é trazer edificação para a sua vida espiritual através da propagação das boas novas do evangelho de Cristo Jesus.
domingo, 28 de junho de 2015
sábado, 27 de junho de 2015
JOIO, EEEEEEEU?
Como é frustrante alguém que
luta por um objetivo a vida inteira empregando toda a sua energia, se abdicando
de outras coisas e, muitas vezes de forma despercebida, é pego de surpresa, não
conseguindo alcançar o seu alvo. Para ilustrar bem esta realidade citarei uma frase
popular bastante empregada que diz assim: “NADAR, NADAR, NADAR E MORRER NA PRAIA”.
A verdadeira igreja de
Cristo é invisível aos olhos dos homens, apesar de crermos na confissão a
Cristo como Senhor e Salvador e o arrependimento pelos pecados cometidos como
sendo totalmente suficientes para que os homens venham a alcançar a salvação, quer dizer,
morar por toda a eternidade no céu, só podemos ter certeza da nossa própria salvação, ninguém pode ter certeza acerca da salvação
dos outros, mesmo que esta pessoa afirme ser Cristão, exerça cargos de destaque
e congregue por anos a finco em uma igreja, isto por si só não será a garantia
para a sua salvação, pois nós vemos apenas o exterior, mas Deus vê além, Ele vê
o coração, ou seja, a autenticidade de tudo aquilo que tentamos mostrar por
atos vistos exteriormente.
A bíblia diz que conhecemos
a boa árvore pelos seus frutos, por aquilo que ela vem produzindo no decorrer
de sua vida, pois uma boa árvore, consequentemente, produzirá bons frutos,
enquanto que uma árvore ruim, mesmo sendo vistosa, bonita, e venha a ofereçer uma sombra
que nos proteja do sol e do calor, será conhecida pelos frutos podres,
inservíveis, que não alimentam a ninguém, nem animais e muito menos os seres
humanos (Mt 7.16-23). Este é apenas um parâmetro que a bíblia revela para que tenhamos uma ideia
de quem na verdade somos, porém não tem como chegarmos a uma conclusão
definitiva acerca de quem seria realmente salvo ou não a não ser o próprio Deus.
Nosso Mestre conta uma
parábola narrada no evangelho de Mateus, capítulo 13, a partir do versículo 24, intitulada
como: “A parábola do Joio e do trigo”. O trigo (triticum spp.) é uma gramínea
cultivada em todo o mundo. Globalmente, é a segunda maior cultura de cereais e
tem sido fundamental para alimentar milhares e milhares de pessoas pelo mundo
inteiro, ou seja, ele contribui fortemente para manter uma sociedade saudável,
ele é uma bênção de Deus para todos nós.
Já o joio, conhecido também
pelo nome de cizânia, que como a maioria das espécies do gênero é uma planta
anual, de talo rígido, que cresce até 1 metro de altura. Morfologicamente muito
parecida com o trigo, é considerada uma erva daninha desse cultivo. A
semelhança entre essas duas plantas é tão grande que em algumas regiões
costuma-se denominar o joio como “falso trigo”. O joio é frequentemente
infectado por um fungo, produtor de toxinas. Por ser uma erva daninha comum
entre o trigo susceptível a infecção fúngica, em diversas línguas europeias a
planta tem nomes que remetem para a embriaguez.
Jesus afirma
que é comum na plantação do trigo, nascer outra planta idêntica a ele, que se
chama joio. Eles são tão parecidos que só serão identificados por ocasião da
colheita, pois somente o trigo produzirá alimento sadio. Ele se utiliza desta parábola
para afirmar que nem todos que se dizem cristãos, o são verdadeiramente (Mt 7.21), que
estas pessoas estão tão juntas e são tão parecidas que somente na hora da
colheita, isto é, no julgamento final realizado pelo próprio Deus é que elas serão
identificadas e separadas uma para o gozo eterno (céu) e a outra para o fogo
eterno (inferno).
Neste momento
surge uma pergunta que não quer calar: Somos trigo ou joio? Lógico que se
fizermos esta pergunta tenho a certeza que a resposta será unânime, todos
afirmarão serem trigo.
A bíblia oferece
parâmetros para realizarmos uma autoanálise e consequentemente, chegarmos a uma
conclusão acerca desta pergunta. Pela importância que o assunto traz, diria que
todos nós cristãos deveríamos parar por algum tempo, fechar os nossos olhos
externos, deixarmos de olhar e julgar os erros do nosso próximo e olharmos para
dentro de nós mesmos a fim de fazermos um autoexame.
Não levando em
consideração o nosso tempo de igreja, a nossa assiduidade as reuniões, os
cargos que já ocupamos ou até mesmo se já evangelizamos alguém que esteja firme
na fé até hoje, mas, principalmente quais tem sido os nossos frutos, não de forma isolada, mas como um todo.
Infelizmente,
falo isto com muita tristeza no meu coração, no meio da igreja, mesmo sendo a grande minoria existe o joio, isto é fato, existem
pessoas falsas; extremamente egoístas, onde tudo deve ser do jeito delas, para
satisfazerem o seu superego; invejosas, que se alegram com o tropeço do seu
irmão; tem sempre em mente o “quanto pior melhor” para a igreja local, pois
adoram um burburinho e sentem prazer em assistirem ao espetáculo de verem "o circo pegar fogo"; mentirosas; fofoqueiras, que destroem inúmeras vidas com as suas línguas afiadas;
maldizentes, chegando até o absurdo de fazerem “orações contrárias” do tipo: Mata
ele (a) Jesus, tira o emprego dele (a), coloca uma enfermidade nele (a) para
ver se ele (a) aprende; criadoras de intriga; perversas; pecam descaradamente,
sem se sentirem culpadas, afinal de contas o que lhes importa é a sua imagem
perante o Pastor e a igreja; não tem a menor preocupação com as pessoas que
ainda não foram evangelizadas, o mais importante é que elas se sintam seguras e
salvas e isto lhes basta; utilizam continuamente um linguajar profano tipo: Mer...,
sacana...., baba..., e outras palavras de baixo calão (Ef 5. 3-21); fazem acepção de pessoas; ficam de “mal” com irmãos
lhes negando, inclusive, a fala; banalizam os cultos a ponto de ficarem o tempo
todo conversando e acessando as redes sociais pelos dispositivos móveis; não temem a Deus; são constantemente motivos de
dor de cabeça para os Pastores e por muitas vezes são vistas como pessoas “altamente
problemáticas”; insubmissas, adoram mandar, mas detestam se submeter a qualquer
tipo de autoridade, lembrando que a bíblia trás a insubordinação a pé de
igualdade com o pecado de feitiçaria e que todas as autoridades foram instituídas pelo próprio Deus (ISm 15.23; Rm 13.1); são dominados pelo dinheiro, sendo avarentos ao extremo; praticam relações sexuais ilícitas, isto é, fora do casamento; trocam de parceiros como se troca de roupa, Jesus afirma que
o único motivo justificável para o divórcio é no caso de haver adultério, se fizermos uma
pesquisa grosso modo, chegaremos à conclusão de que a maioria das separações
não é por este motivo (Ap 22.12-16; ICo 6.9-10).
A parábola do
joio e do trigo, trás uma ideia de que quem são joio ou trigo sempre o serão e ponto
final, porém prefiro interpretar a bíblia como um todo, vendo-a de uma forma
mais ampla. No decorrer da história vemos uma sucessão de erros por parte do
povo de Deus, vemos isto com muita clareza no livro de Juízes. Deus
está sempre pronto a nos perdoar e a dar-nos uma segunda chance, basta apenas
que nos arrependamos sinceramente e mudemos a nossa maneira de viver (2 Cr 7.14).
Arrependei-vos, foi e será sempre a palavra chave para definir o evangelho de
Cristo, utilizada dezenas de vezes pelos maiores evangelistas de todos os
tempos.
O joio trás inúmeros prejuízos para toda a comunidade eclesiástica, pelo seu mal testemunho, que acaba nivelando a Igreja de Cristo por baixo, prejudicando o seu crescimento e o cumprimento de sua missão, porém, o maior prejuízo é para o próprio "joio", pela condenação a ser recebida no fim de tudo.
Se começamos a
ler este texto, talvez até por curiosidade, porém constatamos que as
características que ajudam a definir quem é joio estão intrinsecamente ligadas
a nossa maneira de viver, este é o tempo para nos arrependermos e mudarmos a
nossa trajetória, a fim de não corrermos o risco de nos privarmos parcialmente
dos prazeres do mundo, sem, contudo, obtermos a salvação da nossa alma, que deve ser o
nosso maior objetivo.
Portanto, o
Senhor Jesus deseja que nós nademos, sim, nademos muito, empregando toda a
nossa energia a todo o tempo, mas no fim de tudo, venhamos a alcançar o porto
seguro, sendo reconhecidos não como joio (lembrando que a escolha de ser joio é
totalmente nossa), mas como trigo, tendo como consequência a estadia definitiva
e eterna no paraíso com o nosso Pai Celeste, Criador dos céus e da terra. Não tenhamos mais dúvida, decidamos ainda hoje a sermos trigo, sermos uma bênção, pois foi para isto que Deus nos chamou e nos separou do "mundo".
Soli Deo Glória
Juvenal M de Oliveira Netto
domingo, 21 de junho de 2015
SÓ HA UM CAMINHO...
Só ha um caminho a ser seguido...
(É o caminho planejado pela LUZ)
Onde cada dor... cada gemido,
Ecoava no coração de Jesus.
O
corpo enfraquecido... macerado...
Sobre os ombros o pesado madeiro,
Onde nossos pecados foram lavados,
Com o Sangue Divino do Cordeiro.
Sobre os ombros o pesado madeiro,
Onde nossos pecados foram lavados,
Com o Sangue Divino do Cordeiro.
Seguidas
horas de Fel... de Agonias,
De blasfêmias... de desdéns... de heresias...
Sobre quem à Salvação nos conduz...
De blasfêmias... de desdéns... de heresias...
Sobre quem à Salvação nos conduz...
ELE
é o ÚNICO CAMINHO a ser seguido,
(E que jamais deve ser esquecido)
Cristo, o Rei, glorificado na Cruz.
(LOUVOR E GLÓRIAS AO
REI.)(E que jamais deve ser esquecido)
Cristo, o Rei, glorificado na Cruz.
(Claudomiro A.A.)
sábado, 20 de junho de 2015
O QUE É ISTO?
O que é isto? Foi a pergunta feita
pelo povo de Israel quando se depararam logo pela manhã com bolinhas brancas
que cobriam o chão daquele imenso deserto. A tradução desta expressão
utilizada pelos israelitas é “MANÁ”, o pão que descia do céu para saciar-lhes a
fome.
Eles pensavam que sairiam do Egito e
que logo chegariam à terra prometida, "terra que mana leite e
mel", porém havia um deserto no meio do caminho. Muita gente tem
conhecimento das características deste local, principalmente quanto à escassez
de alimento. De imediato começaram a reclamar, pois achavam que entrariam de
imediato na terra e temiam que Deus os deixasse perecer ali.
O Egito simboliza o nosso passado sem
Cristo, escravizados pelo pecado e, assim como Israel, muitos hoje pensam que
entregar a sua vida a Cristo e sair de onde estavam, significa entrar direto no paraíso,
num lugar de imunidade a dor, ao sofrimento, as lutas, ledo engano. Não foi
esta a promessa que recebemos do Mestre. Ele disse que também teríamos que
passar pelos lugares áridos da vida, pelas aflições do mundo (Jo. 16.33).
A promessa do Criador não era impedir
que passassem pelo deserto e, sim que, mesmo nele, supriria todas as suas
necessidades, eu disse todas. Em relação ao alimento, mandaria o maná, porém
eles deveriam observar alguns parâmetros. Apesar de o Senhor estar
disponibilizando o pão do céu, era necessário que saíssem de suas tendas e
fossem recolhê-lo. Hoje, o Eterno está sempre pronto a derramar do seu alimento
espiritual sobre as nossas vidas, porém temos que tomar a iniciativa de ir a
busca dele. Deus sem nós continua sendo Deus, mas nós sem Ele, não somos nada,
se cortar o oxigênio, morreremos em alguns minutos. Muitos querem a
bênção, o livramento, as benesses, o alimento, porém não tem a mesma motivação
para ir à fonte. Querem que tudo aconteça como num passe de mágica; que venha
um anjo com uma bandeja de prata para servi-lo na rede da varanda.
Os mais espertinhos queriam fazer uma
reservazinha tática, colhendo maná para os dias subsequentes, só não contavam
com um detalhe, a data de validade do produto era de 24 horas. Isso obrigaria o
povo a buscar o maná todos os dias enquanto estivessem naquele lugar de sequidão,
com a exceção do sábado. Não é diferente hoje, não adianta tentarmos fazer um estoque, lendo muito a bíblia; orando; jejuando; enfim, fazendo
campanhas, apenas por um período de tempo. A nossa busca deve ser diária e
constante, como disse Paulo aos Efésios “... orando em todo o tempo no
Espírito...” (Ef 6.18) e, ainda “não vos embriagueis com o vinho, no qual há
contenda, mas enchei-vos do Espírito” (Ef. 5.18).
Yahweh haveria
de preparar um alimento ainda mais excelente que o maná, apesar dele ter
cumprido o seu papel de sustentar os israelitas nos quarenta anos de deserto. O
evangelista João trás uma narrativa de Jesus discursando para uma grande
multidão. Neste discurso Ele afirma que é o pão da vida e quem fosse até
Ele, jamais teria fome e quem cresse nEle, jamais teria sede (Jo. 6.35). Disse
ainda que no passado, o povo comeu o maná e, ainda assim morreram, mas os que
se alimentassem dEle, não apenas seriam sustentados no corpo, aqui na
terra, mas na alma e no espírito, vivendo para toda a eternidade.
A pergunta agora não é mais “o que é
isto?”, mas “Quem é este?”. Este é Jesus de Nazaré, o pão vivo que desceu do
céu para nos alimentar e suprir todas as nossas necessidades. Então o busquemos
a cada dia de nossas vidas e seremos sustentados por ele até a sua segunda
vinda.
Soli
Deo Glória.
Juvenal
M. de Oliveira Netto
quinta-feira, 18 de junho de 2015
quarta-feira, 17 de junho de 2015
terça-feira, 16 de junho de 2015
UMA MISSÃO CADA VEZ MAIS DIFÍCIL
Já
ouvi muitas pessoas afirmarem que Deus é brasileiro, não sei quem inventou isto
e nem pretendo entrar no mérito desta questão. O que podemos afirmar é que
diante da atual situação em que se encontra o nosso país, quem inventou tal
frase, pensaria duas ou infinitas vezes antes de reafirmá-la. Partindo da
possibilidade, mesmo sabendo que isto seria totalmente impossível, de que Deus
fosse “brasileiro”; como explicar uma realidade tão cruel. Nos últimos 20 anos,
parece que o nosso país se afundou num tremendo lamaçal.
A
corrupção e a violência tornaram-se corriqueiras, fazendo parte de manchetes
dos grandes telejornais quase todos os dias; parece um câncer que lentamente
vai se apoderando de territórios e conquistando cada vez mais espaços, matando tudo
o que encontrar pela frente. Hoje, no Brasil,
ser honesto; bom pagador; fiel ao seu conjugue; altruísta; defensor de
princípios éticos e morais é exceção, quando deveria ser via de regra. Defender
a família tradicional virou coisa de religioso fundamentalista. Uma imprensa
que tem um enorme poder de persuasão dá uma ajudazinha, entrando
sorrateiramente em todos os lares e influenciando a toda uma sociedade através
de suas telenovelas, a ver o homossexualismo como sendo a coisa mais natural do
mundo.
O
homossexualismo pode até ser um comportamento social muito antigo, porém jamais
será algo normal para uma sociedade sã. Quando tocamos neste assunto os seus
defensores já afirmam logo que isto deve ser coisa de algum religioso fanático, porém,
especificamente sobre o assunto homossexualidade, não tem nada a ver com
religião, apesar da Bíblia posicionar-se totalmente contrária a tal prática. Para
todos os animais criados, existem machos e fêmeas, com raríssimas exceções,
sendo este o principal condicionamento para a sua reprodução e manutenção da
espécie. Não preciso ser um grande cientista comportamental, filósofo, ou até
mesmo religioso para chegar à conclusão de que o normal para os seres humanos é
terem um comportamento heterossexual. Nesta última parada gay, eles
ultrapassaram todos os limites de tolerância, sinceramente, só não é mais
vergonhoso para o nosso país, porque, pelo menos por enquanto, eles são a
grande minoria da população.
Afirmar
que Deus é brasileiro, seria restringi-lo a um deus com “d” minúsculo, Deus não
é simplesmente “brasileiro”, Ele é o Criador de todas as coisas, do mundo e
suas infinitas galáxias, o El SHADAI, o Todo-Poderoso. Voltando ao assunto
então, por que o nosso tão amado país está vivendo momentos tão difíceis, em
todos os aspectos? Teria Deus abandonado a Terra dos Tupiniquins? Qual seria a
solução para sairmos deste poço?
Os
desafios são enormes e as soluções não são tão fáceis assim, sendo necessário
tomarmos uma série de medidas para amenizarmos e, por fim resolvermos os
maiores problemas que só serão possíveis a médios e longos prazos, tudo isto
utilizando como parâmetro a lógica humana.
Acredito
que a origem dos nossos maiores problemas não está apenas no campo financeiro,
político ou social, mas principalmente no comportamental e espiritual.
Seria
necessário que se levantasse um grupo, classe, na verdade, o nome não vem ao
caso. Assim como temos um pequeno grupo que manipula para o mal, citando como exemplo
toda a nossa imprensa, com raríssimas exceções, deveria se levantar outro grupo
para se sobrepor a este, influenciando de forma positiva a nossa sociedade.
A
pergunta que não quer calar é a seguinte, quem seria este grupo? Deveria ser um
grupo que fosse exemplo. Exemplo de honestidade, ética, moral, princípios e que
tivesse uma ajuda de um ser sobrenatural que pudesse realizar coisas
humanamente impossíveis.
Deus
usou apenas um homem, chamado Elias, para desmascarar 450 homens que estavam
totalmente equivocados em seus comportamentos, comportamentos estes que tinham
como ponto de origem a fé num deus inexistente e suas consequências.
Uma
coisa é certa, um dos principais motivos da realidade caótica em que vivemos no
Brasil, é o fato das pessoas não conhecerem a Deus e de não obedecerem e aos seus
mandamentos.
No
último censo realizado pelo IBGE, constatou-se que mais de 80% da população
seria composta de “supostos” Cristãos, sendo cerca de quase 60% católicos e um
pouco mais de 20% de evangélicos.
Independente
da ramificação, pois o cristianismo no Brasil está todo fatiado em várias
correntes teológicas, esta grande massa não poderia influenciar positivamente a
sociedade na qual está inserida? Talvez a diferença esteja entre o professar à
fé em Cristo e realmente seguir os seus passos, sendo um fiel seguidor dele e
propagador da sua mensagem.
O Brasil
não precisa apenas que esta grande massa pregue as boas novas do evangelho, eles
estão exaustos de nossos sermões vazios e medíocres, mas que seja exemplo, pois
palavras convencem, mas exemplos arrastam as multidões.
Jesus
nos ensina no chamado “Sermão da Montanha” (Mt 5.13-16) que os seus discípulos,
independente de suas “religiões” ou qualquer outra coisa, deveriam ser o “SAL DA TERRA” e a “LUZ DO MUNDO”, ou seja, deveriam viver de tal maneira que as suas
vidas por si só, refletissem a mensagem regeneradora do seu evangelho e
influenciasse o meio no qual estivessem inseridos.
Se
Deus foi capaz de fazer proezas através de apenas um homem que se colocou
totalmente em suas mãos, quanto mais poderia fazê-lo através desta grande multidão
que afirma ser seguidora de Cristo.
Portanto
apesar da missão ser muito difícil, pelo estado em que se encontra o nosso país,
se a sua Igreja, que somos nós, não nos corrompermos com o mundo e tomarmos a
postura de não apenas pregarmos, mas vivermos, na íntegra, os ensinamentos de
Cristo, seremos SAL NESTA TERRA E LUZ
NESTE MUNDO, seremos instrumentos poderosos nas mãos de Deus para mudarmos a
nossa nação a partir desta geração.
Soli
Deo Glória
Juvenal
M. de Oliveira Netto
sábado, 13 de junho de 2015
sexta-feira, 12 de junho de 2015
UM CRISTIANISMO SEM CRUZ
A CRUZ tinha tudo para ser um objeto maldito, ignorado, desprezado
por toda a humanidade, principalmente por aqueles que professam a sua fé em
Cristo, afinal de contas foi por intermédio dela que o nosso Redentor padeceu e
sofreu até a sua morte. Segundo Thayer a cruz “era um instrumento conhecido
como a punição mais cruel e vergonhosa, emprestada aos gregos e romanos pelos
fenícios”.
Existem quatro relatos sobre
a crucificação de Cristo na Bíblia e hoje existem diversas encenações a
respeito, dentre elas uma que ganhou notoriedade pelo mundo inteiro, alcançando
inclusive países de predominância mulçumana; o filme “A paixão de Cristo”.
Neste filme, Mel Gibson, tenta reproduzir com a maior realidade possível o que
Mateus, Marcos, Lucas e João relataram nos seus evangelhos acerca da todos os
episódios que envolveram a prisão, humilhação, tortura e crucificação de nosso
Salvador e como a CRUZ foi a
principal causadora de dor e sofrimento ao nosso Mestre. Apesar de o filme
trazer cenas impactantes, não conseguiu dar um tom que pudesse nos levar a
alcançar a realidade dos fatos na sua totalidade, creio que o seu sofrimento foi
além daquele dramatizado no filme. A CRUZ
parecia, naquele momento, ter vencido o Filho de Deus.
O Diabo sorridente, não
sendo conhecedor dos planos insondáveis de Deus, achou que a CRUZ tinha vencido o Messias e por fim,
se tornando definitivamente um objeto maldito para todos os homens.
No terceiro dia, para total
frustração do inimigo de nossas almas, Jesus ressuscitou, vencendo a morte,
resgatando a criação através desta mesma CRUZ.
A partir de então, este objeto, considerado maldito, se tornou o símbolo da
nossa vitória e triunfo. Paulo usa com muita propriedade o simbolismo desta CRUZ: “Porque a palavra da CRUZ é loucura para os que perecem; mas
para nós, que somos salvos, é o poder de Deus” (ICo 1.18); “Mas longe esteja de
mim gloriar-me, a não ser na CRUZ de
nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu
para o mundo.” (Gl 6.14)
A CRUZ para nós cristãos se tornou o símbolo da reconciliação do
homem para com Deus como afirma ainda o Apóstolo Paulo: “Na sua carne desfez a
inimizade, isto é, a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças, para
criar em si mesmo dos dois um novo homem, fazendo a paz, e pela CRUZ reconciliar ambos com Deus em um
corpo, matando com ela as inimizades.” (Ef. 2.15-16)
O significado da CRUZ trás outras conotações para os
homens além de vitórias e conquistas, talvez todos ao lerem este texto, concordem
com tudo que escrevi até aqui, sem retirar uma vírgula, pois quem não gosta de
ouvir sobre vitória não é mesmo? Porém o símbolo da CRUZ não tem somente esta vertente, ela significa que a vitória é
real, porém não sem lutas, sofrimentos e dores e esta é a parte que muitos
cristãos de hoje procuram ignorar (At 14.22).
Muitos hoje, de forma
irresponsável e até maquiavélica, para inflar o seu ego, encher os seus bolsos
de dinheiro e para encher as suas “igrejas” tem pregado um evangelho
triunfalista, onde só ensinam parte do significado da cruz, a parte fácil, boa
e tranquila, que é vitória, vitória e vitória!
Jesus traz para nós outro
significado para a CRUZ quando diz: E
dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada
dia a sua cruz, e siga-me. Porque, qualquer que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á;
mas qualquer que, por amor de mim, perder a sua vida, a salvará.” (Lc 9.23-24).
Jesus estava afirmando para os seus ouvintes que para segui-lo, era necessário
abrir mão do seu próprio “eu”, era necessário carregar diariamente a sua cruz,
no sentido de haver a possibilidade de passarmos por lutas, desafios,
sofrimentos e tempestades, que ser seguidor dele não é receber um atestado de
imunidade ao sofrimento, mas a garantia de morar com ele em seu Reino Eterno,
tendo o seu nome escrito no livro da vida. Não quero de forma alguma fazer
apologia ao sofrimento, às lutas, a dor e sim mostrar uma visão realista e
bíblica acerca da CRUZ e seus
simbolismos.
No evangelho de João,
capítulo 16, versículo 33, Jesus afirma: “Tenho vos dito isto para que em mim
tenhais paz...” “no mundo, ser meu seguidor lhes garantirá uma vida totalmente
ilesa ao sofrimento, tereis muito dinheiro no bolso, problema algum chegará a sua
tenda, não precisareis ir a médicos e tomar remédios, pois lhes garantirei a saúde
física e mental plena.” Pela forma com que muitos anunciam o evangelho hoje
parece que a conclusão do texto citado tem exatamente estas palavras, mas quem
conhece um pouquinho das escrituras vai identificar que não é bem assim, a
continuidade do texto é a seguinte “.... No mundo, passais por aflições; mas
tende bom ânimo; Eu venci o mundo.” Ele enfrentou a cruz, não fugiu dela e,
nela, foi exaltado e se tornou invencível, tomando assento à direita do Trono
do Altíssimo.
Portanto é impossível ser um
seguidor de cristo sem compreendermos a fundo o significado da CRUZ, não tê-la como um objeto místico,
mas entender o seu significado. A CRUZ
significa para todos os cristãos que o nosso Reino não é neste mundo e que nele
muitas vezes será necessário passarmos pelos sofrimentos da vida. A garantia
que Jesus dá é que assim como Ele enfrentou os desafios e venceu, nós também,
se perseverarmos Nele, alcançaremos também a vitória, assim como ele sofreu,
morreu e ressuscitou, nós também seus seguidores, sofreremos sim, não sabemos
qual a intensidade, Deus o sabe, mas ressuscitaremos com Ele para uma
eternidade de glória. Valerá a pena carregarmos diariamente a nossa CRUZ, não há nenhuma possibilidade de a
desprezarmos, se é que queremos realmente morar no céu.
Soli Deo Glória
Juvenal M. de Oliveira Netto
quinta-feira, 11 de junho de 2015
domingo, 7 de junho de 2015
quinta-feira, 4 de junho de 2015
UM CONVITE QUASE IRRECUSÁVEL
É assustador o número de pessoas que
engrossam todos os dias as fileiras do grupo intitulado como os “Sem Igreja”. Pessoas
que tiveram uma experiência com Deus; creram na pregação do evangelho; se
filiaram a algum grupo religioso, mas no decorrer da caminhada se decepcionaram
e não só se afastaram como também tomaram aversão a tudo que se relaciona a
religião.
Não pretendo entrar no mérito da
questão, pois acredito que são inúmeros os fatores geradores deste esfriamento,
desde a falta de um discipulado autêntico, passando pela falta de um conhecimento
mais aprofundado da bíblia, chegando até a falta de uma relação de mais
intimidade para com Deus, lógico que tudo orquestrado pelo inimigo de nossas
almas, que faz de tudo para minar a fé das pessoas, pois este é o seu trabalho.
Quem é que no transcurso da jornada da
vida não recebeu um convite que o considerasse como irrecusável? Poderíamos
citar vários exemplos tais como: O convite para o comparecimento a uma
cerimônia de um familiar ou grande amigo ou um convite para almoçar
gratuitamente num momento em que se esteja com fome e sem recursos financeiros
para comprar se quer uma quentinha ou ainda, o convite de um conhecido
oferecendo-lhe uma carona até a sua casa, estando você a pé e num local onde não haja
a disponibilidade de transporte urbano.
Mas gostaria de compartilhar com você um
convite, também quase irrecusável, porém que se sobrepõe a todos os já citados
anteriormente e talvez todos os demais já vividos nas diversas experiências da
vida humana. O ex-cobrador de impostos chamado Mateus relata acerca do seguinte
convite: “Vinde a mim todos vós que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos
aliviarei" (Mt 11.28). Talvez me questionem o porquê de considera-lo quase
irrecusável. Tentarei explicar melhor.
Em primeiro lugar este convite não foi
feito por qualquer pessoa, seja ela um político de sucesso, um empresário bem
sucedido ou um homem de grande influência na sociedade. Ele foi feito por
alguém que tem pleno poder no céu e na terra, alguém que tem condições de
oferecer tudo àquilo que os homens necessitam, paz, cura, libertação e
salvação, Jesus de Nazaré (Mt 28.18).
Em segundo lugar o convite é direcionado
a todos: brancos ou negros; pobres ou ricos; cultos ou indoutos, idosos ou em
idade infantil; homens ou mulheres; enfim, de todos os povos, tribos e raças.
Isto quer dizer que este convite não está limitado ao tempo ou ao espaço, é
para mim hoje e para você também.
Em terceiro lugar, o convite é para
todos os que estão cansados, cansados de tanto sofrer; cansados de promessas
vazias; cansados de peregrinar atrás de uma resolução para o seu problema; cansados
não no corpo apenas, mas na alma, cansaço este que não se recupera com uma
noite de sono bem dormida. O convite se estende ainda a outra classe de
pessoas, os sobrecarregados. Existe um grande equívoco na compreensão exata da
pessoa de Jesus. Muitos o confundem como sendo uma “religião”, ou melhor,
dizendo, uma denominação religiosa. Ele está muito acima de qualquer que seja a
denominação ou grupo religioso. Jesus faz questão de se colocar numa posição
aquém da “religião”. Os religiosos da época lançavam um jugo muito pesado sobre
as pessoas através dos seus dogmas. Muitas vezes a história se repete e talvez
esta seja uma das causas atuais de tantos “Sem Igreja”. Jesus faz questão de
frisar: “O meu jugo é suave e o meu fardo é leve” (Mt 11.30).
Portanto não devemos transferir para
Jesus a nossa decepção com pessoas, líderes, grupos religiosos, etc. Devemos
sim aceitar o seu convite e, como Ele mesmo nos prometeu, encontraremos
descanso para as nossas almas (Mt 11.29).
Soli Deo Glória
Juvenal M. de Oliveira Netto
terça-feira, 2 de junho de 2015
A VOZ DO CORAÇÃO
Existe um som que nenhum homem é capaz de ouvi-lo, nem mesmo os ouvidos mais bem treinados dos melhores musicistas que já existiram seriam capazes de detectá-lo.
O seu poder de alcance transcende a todos os demais sons, pois é capaz de ultrapassar o 1º céu; de transpor todas as galáxias existentes no 2º céu e ainda, chegar até o 3º céu, que é onde está localizada a morada do Altíssimo, o criador de todas as coisas visíveis e invisíveis.
Estava Ele num belo dia assentado sobre o seu alto e sublime trono envolto de um belo coral de anjos, querubins e serafins que entoavam a mais bela canção: “Santo, santo, Santo é o Deus Todo-Poderoso...” de repente chega aos seus ouvidos um som diferente.
Ele
ordena que a orquestra pare por alguns minutos para que possa ouvir melhor
aquela nova melodia que acabava de chegar. Este som não lhe era estranho, já o
ouvira outras vezes, porém não com tamanha intensidade. Era a voz do coração de
uma pobre mulher atribulada de espírito, cansada de tanto ser humilhada por uma
sociedade que a discriminava pelo fato de não poder gerar filhos. Já tinha
feito de tudo, tomado todos os chás possíveis e indicados pelos melhores
curandeiros da época, mas agora chegara à conclusão de que precisava mesmo de
um milagre.
Nesta sua luta insistente e incessante pela cura, não tinha mais forças, os seus lábios já não produziam som algum. Neste instante Ana se lembrou dos ensinamentos adquiridos desde a sua infância, de um Deus que é sensível ao som produzido, não apenas por lábios, ou pelas 69 cordas vocais existentes no corpo humano, mas por um coração sincero e contrito.
Nesta sua luta insistente e incessante pela cura, não tinha mais forças, os seus lábios já não produziam som algum. Neste instante Ana se lembrou dos ensinamentos adquiridos desde a sua infância, de um Deus que é sensível ao som produzido, não apenas por lábios, ou pelas 69 cordas vocais existentes no corpo humano, mas por um coração sincero e contrito.
Ela vai em direção ao santuário disposta a usar a sua
última arma, a sua última estratégia, o seu último recurso. Põe-se de joelhos e
começa a orar insistentemente, dos seus lábios sai um som incapaz de chegar ao
seu destino. Ela continua, não se dá por vencida, apesar da exaustão física e
mental e da perda da sua voz, ela agora só balbucia. O sacerdote Eli,
erradamente, chega a classificá-la como uma bêbada, mas ela não se deixa
abater, está determinada, concentrada, focada no seu objetivo. Ela consegue
produzir um som diferente, som que sai do seu coração. O som produzido por ele
rompe todas as barreiras existentes no universo e chega ao trono da graça e
toca o coração do Pai.
Seria impossível para Ele não fazer nada, não
atender aquele apelo, pois teria de ir contra a sua natureza (sempre fiel –
2ªTm 2.13), os seus próprios ensinamentos, teria que quebrar as suas regras.
Ele havia prometido que todo aquele que o buscasse de todo o seu coração, o
encontraria (Dt 4.29; Jr 29.13; Sl 51.17). Ana o encontrou e como resultado
deste encontro, obteve o seu milagre. Deus abriu a sua madre e ela deu a luz a
um lindo bebê, que veio a se chamar Samuel, um dos maiores líderes de Israel no
Velho Testamento, tendo sido profeta, sacerdote e juiz.
Esta experiência vivida por Ana há tantos anos atrás não é algo preso ao passado, pelo contrário, pode se repetir hoje comigo e com você, pois o Senhor é imutável e estará sempre pronto a ouvir o som do nosso coração (Is 55.6).
Esta experiência vivida por Ana há tantos anos atrás não é algo preso ao passado, pelo contrário, pode se repetir hoje comigo e com você, pois o Senhor é imutável e estará sempre pronto a ouvir o som do nosso coração (Is 55.6).
Soli Deo Glória
Juvenal Mariano de Oliveira Netto
segunda-feira, 1 de junho de 2015
MUITO CUIDADO COM AS PERDAS DESPERCEBIDAS
Que
transtorno para nós quando perdemos alguma coisa, compromissos muitas vezes
precisam ser adiados ou cancelados pela falta de tal objeto, essencial para o
momento. O pior de tudo não é o fato da perda em si, isto é natural, pois coisas
são perdidas a todo o momento por todos, mas sim quando temos a convicção de
que o que perdemos estava o tempo todo dentro de casa. Alguns diante desta
experiência, afirmam categoricamente: Eu não o perdi, ele está em algum lugar por
aqui, tenho certeza, em algum momento o acharei. Mas a verdade é que o fato de
termos a certeza de que o objeto está dentro da residência, não significa que
não esteja perdido, até que esteja novamente alcançável e disponível. Até que
se encontre, qual a diferença de algo que esteja perdido, mesmo que seja dentro
da própria casa ou em qualquer outro lugar, o fato é que ele está perdido e
ponto. A pior perda não é aquela visível, óbvia, aparente, mas aquela que não
percebemos de imediato, pois os seus danos poderão ser irreparáveis.
Citei
como introdução a perda de um objeto apenas para facilitar o entendimento
daquilo que pretendo abordar mais adiante que está dentro do assunto em foco,
porém muito mais importante e valioso do que qualquer que seja o objeto narrado
inicialmente.
Há
alguns anos atrás, o simples fato de termos a nossa família dentro dos muros
que delimitam a nossa propriedade, já era suficiente para ficarmos totalmente
despreocupados, pois tínhamos a garantia de que estaríamos seguros. Com o
advento da internet, whatsapp e CIA, as coisas mudaram, as pessoas acessam o
mundo inteiro de dentro de suas casas. Confesso que não sei ainda o que é mais
perigoso, se o mundo físico, real ou o mundo virtual, onde não conseguimos ver
rostos, caráter e muitas outras coisas mais que são importantíssimas para obtermos
um relacionamento confiável, ainda que não na sua totalidade, pois isto seria
uma utopia. A verdade é que muitos estão despercebidos quanto à evolução do
mundo e ainda creem que a sua família está a salvo dentro de sua casa. Ledo
engano, muitos maridos, esposas e filhos vêm traçando um caminho extremamente
perigoso que se originou a partir de seu próprio lar ao acessarem indevidamente
as redes sociais. Poderia pontuar uma série de experiências amargas vividas por
muitas famílias, tais como: Divórcio, adultério, inicialização na prostituição,
uso de drogas lícitas e ilícitas, envolvimento com o tráfico de drogas, exposição
moral, gravidez indesejada, bullying, abuso sexual, violência e até a própria
morte. Fato é que existem famílias perdidas dentro de suas próprias casas.
A
segunda perda despercebida que gostaria de abordar é em relação à vida
espiritual, saindo da avaliação em grupo, no caso a família, partindo agora
para o individual. Existe uma palavra que tem sido muito utilizada na
atualidade que, particularmente, a cada dia venho tentando me desvincular dela,
a palavra “evangélico”. Infelizmente hoje o termo “evangélico” se tornou, na
prática, a banalização do cristianismo. Talvez você me questione o que isto tem
a ver com o assunto? Diria sem medo de errar que existe uma grande multidão de “evangélicos”
perdidos dentro da casa do Pai. A religião lhes dá uma falsa sensação de
segurança.
Apesar
da parábola do filho pródigo (Lc 15. 11-32) parecer dar ênfase ao filho caçula
que saiu da casa de seu pai e gastou toda a sua herança, podemos aprender muito
com a experiência do filho mais velho. O seu comportamento narrado nesta
parábola demonstra nuances de seu caráter, de alguém, que apesar de estar
dentro de casa, não conhecia verdadeiramente o seu Pai. Existe ainda um fator
agravante nos chamados “evangélicos” de hoje, além de demonstrarem não conhecerem
verdadeiramente ao Pai pelo seu testemunho, também vivem em desobediência a sua
Palavra, algo que pelo menos este filho mais velho da parábola não fazia,
apesar dele não conhecê-lo a fundo, o obedecia.
Levantei
neste texto duas situações de perdas despercebidas, ou seja, aquelas que não
conseguimos enxergá-las de imediato, que como narrei inicialmente são as mais
perigosas pelo fato da grande probabilidade de não haver tempo suficiente para
retornar, ou “se achar”.
Ainda
falando acerca da parábola, na narrativa do Dr. Lucas, no versículo 17, ele diz
que o filho mais novo, o pródigo, caiu em si, como se estivesse saído de um
transe, acordou para a realidade espiritual e retornou para a casa do Pai.
Portanto
este é o tempo de sairmos todos do transe, nós maridos, esposas, filhos e “evangélicos”
e voltarmos urgentemente à casa do Pai, Ele está de braços abertos a receber a cada
um de seus filhos que se perderam dentro de suas próprias casas, só tenhamos o
cuidado de não abusarmos do tempo, porque como disse o profeta Isaías: “Buscai
o Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto”. (Is 55.6). O
tempo se chama “hoje”.
Soli
Deo Glória
Juvenal
M. de Oliveira Netto
CRISTO EM CADA LIVRO DA BÍBLIA
- Em Gênesis Jesus é o Cordeiro no altar de Abraão;
- Em Êxodo é o cordeiro da Páscoa;
- Em Levítico ele é o sumo sacerdote;
- Em Números ele é a nuvem durante o dia e a coluna de fogo durante a noite;
- Em Deuteronômio ele é a cidade de nosso refúgio;
- Em Josué, ele é o tecido vermelho na janela de Raabe;
- Em Juízes ele é o nosso Juiz;
- Em Ruth ele é o nosso parente redentor;
- Em I e II Samuel ele é o nosso profeta confiável;
- Nos livros de Reis e Crônicas é o nosso soberano;
- Em Esdras ele é o nosso escriba fiel;
- Em Neemias é o reconstrutor de tudo que está destruído;
- Em Ester ele é Mordecai assentado fielmente no portão;
- Em Jó ele é o nosso redentor que vive para sempre;
- Em Salmos ele é o meu pastor e nada me faltará;
- Em Provérbios e Eclesiastes ele é nossa sabedoria;
- Em Cantares ele é o belo noivo;
- Em Isaias ele é o servo sofredor;
- Em Jeremias e Lamentações Jesus é o profeta que chora;
- Em Ezequiel ele é o maravilhoso homem de quatro faces;
- Em Daniel ele é o quarto homem na fornalha;
- Em Oséias ele é o amor sempre fiel;
- Em Joel ele nos batiza com o Espírito Santo;
- Em Amós ele leva nossos fardos;
- Em Obadias nosso salvador;
- Em Jonas ele é o grande missionário que leva ao mundo a palavra de Deus;
- Em Miquéias ele é o mensageiro dos pés formosos;
- Em Naum ele é o vingador;
- Em Habacuque ele é a sentinela orando sempre pelo reavivamento;
- Em Sofonias ele é o Senhor poderoso para salvar;
- Em Ageu ele é o restaurador de nossa herança perdida;
- Em Zacarias é a nossa fonte;
- Em Malaquias ele é o filho da justiça com a cura em suas asas;
- Em Mateus ele é o Cristo o filho do Deus vivo;
- Em Marcos ele é o operador de milagres;
- Em Lucas ele é o filho do homem;
- Em João ele é a porta pela qual todos devem passar;
- Em Atos é a luz brilhante que aparece a Saulo no caminho de Damasco;
- Em Romanos é a nossa justificação;
- Em Coríntios é nossa ressurreição e o que leva os nossos pecados;
- Em Gálatas ele nos redime da lei;
- Em Efésios ele é nossa riqueza insondável;
- Em Filipenses ele supre todas as nossas necessidades ;
- Em Colossenses ele é a plenitude do Deus encarnado;
- Em Tessalonicenses ele é o nosso Rei que virá;
- Em Timóteo ele é o nosso mediador entre Deus e os homens;
- Em Tito ele é nossa bendita esperança;
- Em Filemon ele é o amigo mais chegado que um irmão;
- Em Hebreus ele é o sangue do pacto eterno;
- Em Tiago ele é o Senhor que cura o doente;
- Em Pedro ele é o pastor principal;
- Nos livros de João é Jesus que tem a ternura do amor;
- Em Judas ele é o Senhor que vem com milhares de santos; e
- E em Apocalipse, a igreja é conclamada a levantar os olhos, pois é chegada sua redenção.
- (EXTRAÍDO - AUTOR DESCONHECIDO)
Assinar:
Postagens (Atom)