segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

MENSAGEM DA VIRADA 2015/16




Nem tudo acontece como a gente quer ou planeja, não é mesmo? E, apesar das labutas, dos problemas e dos desafios, que sempre estão diante de todos nós, a vida é maravilhosa, é magnífica! Como é bom ter chegado a mais um ciclo da vida que nós chamamos de “ano”.
Primeiramente quero convidar a todos a agradecerem pelo privilégio de, ao colocarmos a mão em nosso peito, ouvirmos o doce som das batidas do nosso coração, bradando que há vida, esperança e muitas outras coisas boas a serem ainda experimentadas. Esta gratidão deve ser direcionada primeiramente ao autor da vida; aquele que sustenta todo o universo com a destra de suas mãos; o criador de todas as coisas; aquele que é o responsável direto por tudo o que somos e pelo que temos experimentado neste esplêndido planeta chamado Terra; aquele que possui inúmeros nomes, mas é normalmente conhecido como Deus, Deus com “D” maiúsculo, significando que Ele é único, independente de qualquer religião. Muito obrigado Deus pelo dom da vida e por nos permitir viver mais um ano.
O que dizer neste período de transição, onde temos o hábito de fazermos uma retrospectiva de tudo o que aconteceu no ano que se encerra e fazermos planos para o que estar por vir. Apesar de considerarmos muito proveitosa a retrospectiva a fim de corrigirmos possíveis erros, nos reestruturarmos, etc., a nossa ênfase maior deve ser na expectativa do novo ano que em breve se iniciará, pois o passado agora é somente história.
Muitos neste período costumam fazer um planejamento para se prepararem para este novo tempo. Gostaria de convidar vocês a alicerça-lo sob a luz de três palavras: FÉ, ESPERANÇA E AMOR.
Diante de um mundo tão concorrido e em meio as atuais crises que acabam atingindo a todos, os nossos projetos devem possuir em seus alicerces a fé, a fim de aumentarmos a possibilidade de obtermos o êxito. A fé transpõe as barreiras das circunstâncias. Agora é importante salientar que esta fé que me refiro, não pode ser confundida com um simples pensamento positivo, ou uma fé direcionada a seres errados, não pode ser uma fé na fé. Esta fé que tento descrever é uma crença fundamentada nas Escrituras e direcionada exclusivamente àquele que é poderoso para operar infinitamente mais do que tudo aquilo que pedimos ou pensamos conforme o poder que opera em nós (Efésios 3.20). A Bíblia diz que sem fé é impossível agradar a Deus e aquele que se aproxima Dele, deve crer que Ele existe e que se torna premiador de todos aqueles que o buscam (Hebreus 11.6).
Em segundo lugar os nossos projetos devem ser regados de esperança. De acordo com o dicionário, o significado desta palavra é o seguinte: É uma crença emocional na possibilidade de resultados positivos relacionados com eventos e circunstâncias da vida pessoal; é o ato de se esperar alguma coisa. O que esperarmos em relação a 2016? Será que esperamos ter mais, saúde, mais dinheiro, mais oportunidades, mais, mais, mais...
O Apóstolo Paulo emprega esta palavra “esperança” num contexto muito mais profundo do que esperar alguma coisa do mundo físico; para ele significa confiar no caráter de Deus; esperar confiantemente que os planos de Deus para a humanidade jamais serão frustrados. Paulo afirma que as dificuldades e os desafios daqueles que confiam em Deus, produzirão perseverança. Paulo diz ainda que esta perseverança produzirá experiência e, então, será gerada a esperança (Romanos 5.3-4). Esperança de que Deus jamais abandonará àqueles que o buscarem com inteireza de coração. Esperança de que com Deus o improvável poderá se tornar possível.
A terceira base para um planejamento bem sucedido é o amor. Muitos já tentaram definir este sentimento tão nobre, porém ninguém conseguiu explica-lo com tamanha propriedade como o Apóstolo Paulo: Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o címbalo que retine. E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria. E ainda que distribuísse todos os meus bens para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria. O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não se vangloria, não se ensoberbece, não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal; não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acaba...” (1 Coríntios 13:1-8).
Portanto meus amados amigos o meu desejo é que todos vocês tenham um 2016 cheio de fé, a fim de poderem transpor todos os obstáculos que possam surgir adiante, e venham a ter triunfo; cheio de esperança, não no homem, mas em Deus que é fiel para cumprir tudo aquele que Ele mesmo prometeu; cheio do amor de Deus a fim de tornar tudo a sua volta mais belo e apreciável. O amor de Deus sendo derramado em nossos corações, como narrado acima, fará toda a diferença em cada dia a ser vivido neste ano que se aproxima.
Deus abençoe a todos vocês e um feliz 2016.
Juvenal e Família.

domingo, 20 de dezembro de 2015

NATAL: QUAL O SENTIDO PARA VOCÊ?




A reunião para celebrar a data natalícia de uma pessoa é algo que faz parte da cultura da humanidade.  Quem é que não gosta de ser lembrado durante o seu aniversário, não apenas com o intuito de receber algum tipo de presente, mas para receber amor, carinho, tendo a presença das pessoas que ama ao seu lado.
Quantas festas de aniversário você já não presenciou? Festas com os mais variados temas, formas e estilos; algumas regadas a comidas e bebidas, já outras mais simples e singelas. Será que existe algo neste tipo de festa que seja imprescindível? Talvez alguém se arrisque em dizer: O bolo e as guloseimas são indispensáveis; alguns dirão: Não, são os convidados; outros afirmarão: Não pode ter festa de aniversário sem os presentes.
Tudo isto é importante numa festa de aniversário, mas só há uma coisa que é imprescindível para que ela aconteça, a presença do aniversariante; sem ele não há razão para ela, para celebração, para reunir a família e os amigos, para comermos e bebermos ou darmos presentes.
Ninguém sabe ao certo qual o dia exato do nascimento de Jesus, de acordo com os estudiosos da Bíblia, dezembro seria a data menos provável, entretanto, foi a data acolhida pela humanidade para lembrar e celebrar o seu nascimento, vinte e cinco de dezembro.
Existe nos dias atuais uma enorme multidão de pessoas equivocadas quanto ao verdadeiro sentido para as comemorações referentes a esta data. Para que esta festividade venha a ter sentido não basta ter uma mesa farta; ter a família toda reunida, com pessoas que ficaram o ano inteiro sem demonstrar amor e carinho umas pelas outras e que acabam aproveitando esta data para fazê-lo; não basta haver trocas de presentes, alguns muito caros adquiridos a preço do endividamento do presenteador para se manter uma tradição; não basta fazer caridade ofertando aos mais pobres como se eles só vestissem e comessem durante o mês de dezembro, e o resto do ano?
As celebrações do Natal só terão sentido a partir do momento em que as pessoas reconheçam a presença do aniversariante como algo imprescindível para a realização desta festa. O Papai Noel é uma figura meramente fictícia criada pelos grandes empresários a fim de aquecer o comércio e não tem absolutamente nada a ver com o Natal.
Talvez alguém considere isto impossível devido ao fato deste aniversariante não estar mais em nosso meio em forma corpórea, todavia, a Bíblia diz que Ele nasceu, morreu, mas ao terceiro dia ressuscitou dentre os mortos, ou seja, Ele está vivo (I Co 15.20). Jesus certa feita afirmou para os seus discípulos que onde estivessem dois ou três reunidos em seu nome, ali Ele estaria presente (Mt 18.20).
Portanto, a comemoração do Natal só terá validade se o aniversariante estiver presente. Lembrando que este aniversariante não está preocupado com o tamanho da festa, com os valores dos presentes, muito menos com o poder aquisitivo, cor, raça, nível sociocultural de seus convidados. O que mais importa para este aniversariante é ver pessoas que o reconheçam como Senhor e Deus, único digno de ser adorado, exaltado. Pessoas que não abram mão de sua presença. Se você quer presenteá-lo nesta data festiva, saiba que o único presente que o satisfará por inteiro é a entrega total de sua vida a Ele, se tornando um instrumento vivo em suas mãos a fim de propagar as boas novas do seu evangelho a todas as pessoas que ainda não o conhecem. Afinal de contas foi por mim e por você que Ele se entregou, voluntariamente, a morrer numa cruz a fim de reconciliar o homem novamente ao Criador. A Ele seja dada toda honra, toda a Glória  e todo o louvor pelos séculos dos séculos. Amém.

Um Feliz Natal para Todos os meus amigos.

Juvenal e família.

sábado, 14 de novembro de 2015

DEUS DISSE NÃO, E AGORA?




Vivemos um tempo em que muitas pessoas estão determinando a Deus o que Ele deve ou não fazer, ou quando não chegam a este extremo, agem como crianças mimadas fazendo pirraça querendo por Deus contra a parede. Estas pessoas ao agirem assim demonstram não conhecer a Bíblia e nem a Deus. Ele é o único ser que não fora criado, Ele reina sobre todas as coisas (Salmo 24.1); Ele não precisa, absolutamente, de nós; para Ele a luz e as trevas são a mesma coisa, afirmou Davi no Salmo 139.12. A Bíblia nos ensina que o centro de tudo é Ele, quer dizer que toda a mensagem contida na Bíblia é Teocêntrica e não antropocêntrica (o homem como o centro de tudo).
Temos que ser realistas, nem toda a doença será curada, nem todo o problema será solucionado, nem toda a petição será atendida. É necessário que tenhamos uma visão ampliada dos porquês do sofrimento humano. Às vezes passamos por dificuldades simplesmente pelas nossas más escolhas, colhemos o que semeamos (Gálatas 6.7); outras vezes elas se tornam necessárias para o nosso crescimento espiritual e completa rendição a Ele (Romanos 5.3-4); em alguns casos específicos, para que o nome de Jesus venha a ser glorificado (João 11.4); e ainda, em último lugar porque o sofrimento faz parte da natureza frágil do homem a partir do pecado original (Eclesiastes 9.2).  
 Por outro lado não quero desencorajar as pessoas a buscarem a solução em Deus, a crerem incessantemente no milagre quando estiverem atravessando pelas tempestades da vida, pois a Bíblia nos ensina a todo o momento a sermos perseverantes, insistentes, a não termos vergonha de pedir (Mateus 7. 7-11). O nosso mestre nos ensinou como agir diante dos momentos tenebrosos. Quando Ele estava prestes a ser preso para a crucificação, Ele buscou insistentemente ao Pai a fim de que pudesse resolver o problema da humanidade com menos dor ou de outro modo, mas, por fim, Ele disse a célebre frase: “Meu Pai, se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero e sim como tu queres.” (Mateus 26.39, 42, 44).
A nossa adoração a Deus não pode, em hipótese alguma, estar circunstanciada ao pleno atendimento de tudo o que lhe pedimos diuturnamente. Cada vez que leio o livro do profeta Daniel, fico maravilhado com a atitude de seus três amigos, Hananias, Misael e Azarias. O rei Nabucodonozor construiu uma estátua e baixou um decreto exigindo que todos a adorassem e aquele que se recusasse a fazê-lo, seria lançado na fornalha de fogo. Aqueles três homens de Deus não obedeceram e, sendo convocados à presença do rei, responderam esplendidamente: “Se o nosso Deus a quem servimos, quer livrar-nos, ele nos livrará da fornalha de fogo ardente e das tuas mãos, ó rei. Se não, fica sabendo, ó rei, que não serviremos a teus deuses, nem adoraremos a imagem de ouro que levantaste.” (Daniel 3.17-18). Eles foram lançados na fornalha, Deus não fez nada para impedir, entretanto, quando o rei olhou para a fornalha aquecida sete vezes mais, se deparou com aqueles homens andando por sobre as brasas. Saíram ilesos da fornalha pois Deus estava com eles o tempo todo e o rei reconheceu quem era o verdadeiro Deus. 
Deus espera que os seus filhos o adorem incondicionalmente; confiem plenamente Nele, em seu caráter e em seu direcionar (2 Timóteo 2.13). Espera que o seu "não" como resposta as nossas petições, quando necessário, seja compreendido como o melhor que Ele tem para as nossas vidas naquele momento, pois todas as coisas cooperam para o bem daqueles que o amam (Romanos 8.28). 

Soli Deo Glória.
Juvenal M. de Oliveira Netto

terça-feira, 3 de novembro de 2015

VOCÊ CONFIA NO SEU ESPELHO?




Não existe crise para os donos de academia, para os personal trainers, para os esteticistas e nem para os cirurgiões-plásticos, devido ao mercado crescente, formado, na sua maioria, por pessoas em busca de um corpo perfeito; pessoas acreditando que os seus maiores problemas serão solucionados ou amenizados na medida em que investirem pesado nele.
Com o valor extremado que se tem dado a aparência física, ao visual, muitos tem se equivocado na interpretação da imagem que vê diante do espelho. Este simples objeto é muito limitado para lhe outorgarmos a autoridade de nos informar quem somos, na íntegra, pois o que ele consegue transmitir para quem se depara diante dele é uma simples imagem externa, se fôssemos uma fruta, esta imagem representaria apenas a casca dela. O corpo físico apenas não representa o homem na sua magnitude; não somos apenas um corpo; existe por detrás desta figura visível uma mente com poder de raciocínio, que comanda todo este corpo e, além disto, um espírito, que a bíblia chama de fôlego de vida. Este espírito é a nossa essência e o responsável por tudo que somos (Gênesis 2.7).
O grande problema não é quando o espelho nos revela traços do envelhecimento da nossa pele, quando nos revela magreza, obesidade ou qualquer outro tipo de deformidade física; muito pior do que isto é quando a imagem refletida e interpretada pela nossa mente é conflituosa, insinuando inépcia, covardia, limitação extrema ou até mesmo uma deformidade em nossa forma de pensar e ver as coisas, esta muito pior que a primeira.
A autoimagem tem sido um divisor de águas para a vida de muita gente, pessoas com o mesmo grau de capacidade dentro de um grupo tomado como referência, mas que agem como se fossem inferiores sempre e em tudo. O que precisa estar bem claro para todos é que a visão proporcionada pelo espírito do homem, que alguns interpretam como alma, por estar ligada diretamente as emoções, pode interferir no corpo com muito mais eficácia do que o inverso. Prova disto é o que diz Salomão: “O coração alegre é bom remédio, mas o espírito abatido faz secar os ossos. O Espírito firme sustém o homem na sua doença, mas o espírito abatido quem o pode suportar.” (Provérbios 17.22; 18.14). Tenhamos certeza de uma coisa nem sempre a autoimagem é real e confiável, como prova desta tese citarei dois exemplos muito claros na Bíblia.
O primeiro trata-se de um homem chamado Gideão.  Deus mandou um Anjo para lhe informar que ele havia sido escolhido para liderar a Israel contra um dos seus inimigos da época, os Midianitas, por ser um homem valente. A sua autoimagem até então não testificava, pois ele se considerava uma pessoa frágil, sem expressão, vindo de uma família extremamente humilde, portanto, na sua visão, incapaz de cumprir a missão lhe imposta. Deus teria se equivocado na sua escolha? Quem sabe o Anjo não o confundiu com outro homem? (Jz 6).
O segundo exemplo está descrito no livro de Números, capítulo 13, onde narra à história de doze homens que são mandados para fazerem um reconhecimento da terra a ser conquistada pelos Israelitas. Os doze escolhidos retornaram com um relatório contraditório, pois dois afirmavam que era possível conquistar a terra, apesar dos grandes desafios, entretanto, os demais tiveram uma autoimagem muito negativa, afirmando o seguinte: “... e éramos aos nossos próprios olhos, como gafanhotos e assim também o éramos aos seus olhos.” (Números 13.33b). A autoimagem deles era tão pessimista que além de se verem como gafanhotos, acreditavam que os inimigos também o viam assim.
Deus prova para Gideão que a sua autoimagem estava totalmente equivocada, prova disto é que ele liderou e venceu um grande exército, demonstrando, na prática, ser um homem valente, guerreiro, líder capaz de realizar proezas nas mãos de um Deus que também é capaz de tratar a nossa baixa autoestima.
Segundo, Deus também prova para aqueles 10 homens enfermos na alma, que se achavam meros gafanhotos de que as suas autoimagens também estavam enganadas. Venceram os gigantes que habitavam a terra e se cumpriu o que o próprio Deus lhes prometera. O homem para Deus jamais vai sequer se assemelhar a um gafanhoto, pois ele é a menina de seus olhos, primazia da criação (Zacarias 2.8).
Portanto, em primeiro lugar não supervalorize a imagem que você recebe relacionada ao seu corpo físico, pois você poderá um dia chegar à conclusão de que tudo isto não passa de vaidade (Eclesiastes 12.8). Segundo, não confie totalmente na imagem que o espelho te mostra em relação ao seu eu interior. Existe um percentual muito grande de pessoas que, assim como Gideão; os Espias; Moisés, quando foi chamado para libertar o seu povo; e muitos outros personagens Bíblicos, precisam ser tratados quanto as suas autoestimas e, talvez necessitem que o próprio Deus lhes mostre quem na verdade são: Filhos do Altíssimo; co-herdeiros com Cristo, fortes; competentes; versados no conhecimento; perseverantes; instruídos em sabedoria; resilientes e mais que vencedores, tudo isto tendo uma autoimagem através de uma mente cativa ao senhorio de Cristo, não andando por vistas, senão por fé.  

Soli Deo Glória
Juvenal Mariano de Oliveira Netto